quarta-feira, 7 de julho de 2010

Árvores para o papel não provocam devastação

Do leitor Osório Pacheco, sobre a postagem Eleição rima com devastação. Fora de brincadeira.:

Caro poster, sua comparação é um tanto primária.
As árvores que são utilizadas para a celulose do papel não são da floresta, seu corte não provoca devastação, essa madeira é na verdade plantada para esse fim e no tempo certo é feita a colheita em um processo que árvores se renovam.
O título eleição comparada à devastação impressiona os leitores menos avisados, mas não acrescenta nada de positivo a nossa democracia, muito pelo contrário.

5 comentários:

Anônimo disse...

Poster tá a fim de "polemicar" para destacar esse comentário no blog.
Tô sem saco agora. Quem sabe mais tarde a gente descontroi a tese do Osório. Ai....

Osorio Pacheco disse...

Mesmo discordando da comparação de devastação com papel, pelos motivos explicados, também entendo que a burocracia e a papelada exigida aos candidatos é exagerada.

Anônimo disse...

Boa noite, quero falar ao seu Pacheco que as árvores que ele diz que são usadas para papel não são da floresta é verdade, sim. Só que ele esqueceu que para plantar essas arvores antes foi derrubada uma floresta nativa.

Anônimo disse...

Acrescentando à observação lúcida do anônimo das 23:15: foi derrubada uma floresta nativa, destruiu-se a biodiverssidade da área, plantou-se uma floresta homogênea, com árvores exóticas, destruindo o equilíbrio ambiental.

Wendy Cardoso disse...

Baseado em quê o sr. afirma que a madeira destinada à papelada do judiciário vem de reflorestamento?
Mesmo que haja, de fato, o reflorestamento, a quantidade de energia gastada na manufatura do papel, no transporte, e no processo de utilização é muito superior a quantidade de energia que seria gastada se todo o processo fosse digitalizado. O consumo/desperdício de energia também implica devastação.