quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rodoviários e TRT se reúnem

No AMAZÔNIA:

A greve dos rodoviários de Ananindeua e Marituba continua até, pelo menos, às 9h de hoje, quando representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Passageiros de Ananindeua e Marituba (Sintram) se reúnem com membros do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com o objetivo de avançar rumo ao fim da paralisação.
Contudo, o futuro do movimento iniciado pelos trabalhadores também depende do julgamento de uma ação declaratória que pede a abusividade da greve, documento que, segundo o advogado da Federação das Empresas em Transportes Rodoviários da Região Norte (Fetranorte), Mário Tostes, está protocolado no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, desde a última terça-feira - e aguarda julgamento de mérito pela desembargadora relatora da Sessão Especializada 1, Elizabeth Newman.
A assessoria da desembargadora Elizabeth Newman informou que o Sintram foi notificado ontem (27) e pode se manifestar quanto a documentação impetrada pelo advogado da Fetranorte. O corpo jurídico do Sintram vai avaliar os autos e, se necessário, contestar os argumentos da classe patronal - o que deve acontecer em até 48 horas após o recebimento da notificação. Ainda segundo a assessoria da magistrada, o impasse pode ser resolvido já na audiência de conciliação marcada para hoje, cabendo às partes chegarem a um acordo. Caso isso não aconteça, o Tribunal terá de se manifestar sobre a abusividade ou não da greve.
O trânsito de 50% da frota, conforme afirma o diretor do Sintram, Huelem Ferreira, está sendo garantido por quase todas as linhas. 'Apenas a Viação Forte está rodando com frota abaixo dos 50%. É importante frisar que esta foi uma opção dos próprios trabalhadores, que aderiram a greve, e se recusam a trabalhar. Cabe ao sindicato indicar os profissionais e fiscalizar os trabalhos - obrigar os companheiros a trabalhar nós não vamos, ou seja, é papel da empresa tomar providências para que a determinação da justiça seja cumprida', revela. Segundo Ferreira, os rodoviários das empresas Vialoc, Paraense, Águas Lindas e Via Metropolitana estão alternando, em regime de escala, para manter o trânsito de metade dos ônibus, conforme determinado pela desembargadora Elizabeth Newman.

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