segunda-feira, 15 de abril de 2019

Empresas de ônibus devem encontrar um novo mimimi. O que usam é muito antigo.


Empresas de transporte coletivo de Belém deveriam contar outra, todas as vezes em que a tarifa aumenta.
O que contam sempre?
Que a capacidade de investimentos das empresas está abalada porque, há várias décadas, o número de passageiros vem decrescendo, o número de gratuidades está aumentando e não sobra dinheiro para a renovação da frota.
É conversa fiada.
O modelo de concessão de transporte público em Belém está ultrapassado.
Se as empresas se sentem lesadas, elas próprias já deveriam ter se mobilizado para alterar, com a anuência do Poder Público, o modelo do transporte de concessão, de forma a premiar a qualidade dos serviços, do que decorreriam efeitos positivos para os usuários e para as próprias empresas, que visam, é claro, o lucro.
Se não o fazem, é porque: 1. O atualmente modelo, no mínimo, contempla suas expectativas; 2. Sabem que um novo modelo deverá impor, necessariamente, a renovação da frota e requalificação dos serviços prestados.
Então, vigora aquela velha máxima: vamos deixar como está pra ver como é que fica.
E o que fica é o que vamos sempre.
Um serviço de péssima qualidade.
Usuários mofando nas paradas.
Veículos sujos.
Veículos caindo aos pedaços.
Veículos no prego.
Até quando?

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