A torcida do Bragantino, no Mangueirão: eram 6 mil. E por que não 20 mil? Ou 30 mil? |
Que alegria, gente: o Bragantino, único time
paraense na Copa do Brasil, avança de fase na competição.
Que tristeza, gente: o Braga ainda continua
pensando como o Bragantino do Parazão, e não como o Bragantino que disputa a
Copa do Brasil, uma competição nacional.
O senso comercial e as noções de marketing do
time de Bragança são uma tragédia.
Não uma tragédia grega (ainda), mas uma tragédia
bragantina.
Nesta quarta-feira (12), no jogo contra a
Aparecidense-GO, em que ganhou por 3 a 2 e avançou para mais uma fase da Copa
do Brasil, o Tubarão atraiu cerca de 6 mil pagantes ao Mangueirão.
E aí?
E aí que o clube parece ter planejado receber apenas
600 pessoas no estádio, e não 6 mil. A estrutura, portanto, esteve muito, mas
muito aquém de receber 20 mil ou 30 mil pessoas, o que seria possível se o
time de Bragança operasse alguma estratégia de marketing consequente, para atender a esse
propósito.
Mas não.
Até o número de policiais presentes ao Mangueirão
era reduzido, para não dizer reduzidíssimo.
E as bilheterias, então, nem se fala.
Leitor do Espaço
Aberto, remista fanático (que mandou a foto acima), foi dar uma força ao Tubarão.
Chegou ao Mangueirão por volta das 19h, 15
minutos antes do início da partida.
Sabem a que horas entrou?
No início do segundo tempo, por volta das 20h.
Ele passou, portanto, quase 1 hora para chegar
às arquibancadas, onde se encontravam apenas 6 mil torcedores.
O Bragantino, até agora, já embolsou R$ 2,6
milhões por sua participação na Copa do Brasil.
E poderia – ou poderá - receber bem mais, se
seus dirigentes tivessem, como se diz, o mínimo tino comercial.
Mas não é isso que está acontecendo,
infelizmente.
O que está acontecendo é que o Bragantino ainda
continua pensando como o Bragantino do Parazão, e não como o Bragantino que
está na Copa do Brasil.
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