O mercado varejista de Belém está, como diríamos, anestesiado.
Outros diriam que certo segmento do mercado do varejo de Belém, com tentáculos em alguns outros municípios do Estado, está com os nervos à flor da pele.
A razão atende pelo nome de Fisco Estadual, que literalmente não tem deixado barato.
Pra ninguém.
No início deste ano, a Fazenda do Estado, depois de uma investigação aprofundada, que demandou monitoramentos com lupas, aplicou um tranco, acertou um gancho de R$ 100 milhões e mais alguns mil trocados numa grande rede do varejo em Belém.
A multa foi decorrente do que se chama tecnicamente de glosa de crédito. Em português - não castiço: a empresa teria que recolher R$ 2, mas recolhe R$ 0,50. Tipo assim.
O tranco milionário ainda não se exauriu na esfera administrativa, ou seja, na instância do próprio Fisco Estadual.
A empresa ainda está com seu processo tramitando administrativamente. Portanto, não está com nenhum problema para pagar fornecedores e continua a desenvolver normalmente suas atividades.
E já fez chegar a certos ouvidos - que até aqui têm sido moucos, ou seja, surdos - que, se perder no âmbito administrativo, vai brigar na Justiça.
Uma briga de R$ 100 milhões.
Aliás, pra lá um pouquinho de R$ 100 milhões.
Um comentário:
Por isso que as grandes redes nacionais não entram em Belém. Os nativos sonegam como gente grande, não tem concorrência séria que suporte... Tomara que a Sefa siga em frente e não caia nos acordos famosos dos governos passados.
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