Primeiro foi o Sérgio Bermudes, um dos juristas mais renomados - e caros, portanto - do país, mas que não conseguiu evitar que o Conselho Federal da OAB decretasse a intervenção e, além disso, instaurasse um processo ético-disciplinar contra Jarbas Vasconcelos, por entender que ele incorreu em supostos deslizes éticos no episódio da venda de um terreno da OAB, no município de Altamira, para o também advogado Robério D'Oliveira.
Bermudes foi substituído, como defensor de Jarbas, por um escritório sediado em Brasília que tem à frente o não menos famoso - e igualmente muito caro - jurista Roberto Caldas.
Pois agora entra um terceiro escritório em campo, com a missão de impulsionar favoravelmente os processos de Jarbas Vasconcelos em tramitação na Justiça Federal, em Brasília, todos eles pleiteando seja a anulação do processo interventivo, seja a anulação ou mesmo a transferência, para Belém, do processo ético-disciplinar a que responde.
O terceiro a entrar na parada é o escritório Silveira, Ribeiro e Advogados Associados, que tem como sócios (clique aqui) Eustáquio Nunes Silveira, Vera Carla Nelson Cruz Silveira e Alexandre Cesar Osório Firmiano Ribeiro. Em alguns processos, como no que aparece lá no alto, Vera Carla, mulher de Eustáquio, aparece como defensora de Jarbas.
Ex-desembargador do Tribuna Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, Eustáquio Silveira foi aposentado compulsoriamente em meados de 2003, pela Corte Especial do TRF, sob acusação de envolvimento num esquema de venda de decisões judiciais para traficantes.
Desde 2008, o ex-desembargador ingressou com uma ação ordinária (veja nas imagens abaixo) perante a Justiça Federal do Distrito Federal, tentando anular a penalidade de aposentadoria compulsória que lhe foi imposta. No momento, o processo está concluso para sentença, na 9ª Vara Federal.
12 comentários:
A INTERVENÇÃO NA OAB DO PARÁ FOI PRECIPITADA E DESASTRADA
O dr.Roberto Busato, o interventor da OAB do Pará, concedeu entrevista no fim de semana,domingo,antes do Carnaval(diario do Pará). Algumas respostas chamam muito a atenção,vejamos alguns trechos abaixo:
"EU JÁ TINHA CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO. QUANDO CHEGUEI, O PROBLEMA DO TERRENO{DA OAB DE ALTAMIRA, VENDIDO PARA UM CONSELHEIRO DA PRÓPRIA OAB PARAENSE, QUE DEFLAGROU TODO IMBRÓLIO, CULMINANDO COM A INTERVENÇÃO PELO CONSELHO FEDERAL} JÁ TINHA SIDO RESOLVIDO.O NEGÓCIO HAVIA SIDO ANULADO".
"EM GERAL,NÃO FUI MAL RECEBIDO.HOUVE UM APOIO FORTE DE UM SEGMENTO. DO OUTRO,LIDERADO PELO PRESIDENTE JARBAS VASCONCELOS,HOUVE RESPEITO. TIVE UM DIÁLOGO COM ELE E ALGUNS DE SEUS MEMBROS, EXPLICANDO QUE TINHA VINDO PARA UMA MISSÃO INSTITUCIONAL".
"QUE A CONJUNTURA DE INTERVENÇÃO LEVOU QUE MUITOS ADVOGADOS DEIXARAM DE PAGAR AS MENSALIDADES, DESGOSTOSOS COM A CRISE.QUASE A METADE DOS QUE PAGAVAM DEIXARAM DE PAGAR, EM SINAL DE PROTESTO".
"EVIDENTEMENTE, EXERÇO UMA ADMINISTRAÇÃO PRECÁRIA".
A INTERVENÇÃO LASTIMÁVEL E A PERSEGUIÇÃO AO PRESIDENTE ELEITO, JARBAS VASCONCELOS
Que a intervenção da OAB do Pará foi precipitada e desastrada, todo mundo já sabe, em face do próprio testemunho do interventor, por suas palavras na entrevista concedida no diário do Pará, antes do Carnaval. O pior - LASTIMÁVEL - é ela continuar. Em toda eleição para a OAB do Pará, somos obrigados a comparecer às urnas para escolher as chapas que disputam. Porém, como advogados não fomos ouvidos nem cheirados PREVIAMENTE-quando alguém e covardes arquitetos decidiram promover a intervenção na OAB do Pará. O pior, o pior de tudo, é que os arquitetos da intervenção - PRECIPITADA, DESASTRADA E LASTIMÁVEL - continuam a denegrir e perseguir o presidente eleito, em eleições limpas e transparentes,JARBAS VASCONCELOS, sem dó e sem o menor pudor perante colegas. Alguns colegas até já gravaram tais atitudes em seus i-pods e celulares, é uma LÁSTIMA. O pior, se soma ao pior, também é os arquitetos da intervenção estarem manipulando como podem um homem honrado, que é o Dr.Roberto Busato, manchando seu currículo sem o menor pudor.
RESPEITEMOS O PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO
Precisamos resgatar o respeito ao princípio democrático o quanto antes. Foi o princípio democrático, isto é, o voto direto dos advogados paraenses que escolheram de forma livre, transparente e de modo limpo, Dr. Jarbas Vasconcelos para presidir a OAB do Pará até 2012. E conforme o Dr.Busato,disse ele,"EU JÁ TINHA CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO. QUANDO CHEGUEI, O PROBLEMA DO TERRENO{DA OAB DE ALTAMIRA, VENDIDO PARA UM CONSELHEIRO DA PRÓPRIA OAB PARAENSE, QUE DEFLAGROU TODO IMBRÓLIO, CULMINANDO COM A INTERVENÇÃO PELO CONSELHO FEDERAL} JÁ TINHA SIDO RESOLVIDO.O NEGÓCIO HAVIA SIDO ANULADO", ou seja,o presidente Jarbas Vasconcelos., honrando o voto da advocacia que o elegeu já tinha anulado o ato. Vamos baixar as armas se é que são idôneas e resgatar o princípio democrático. Pois, a continuar a intervenção e esse clima beligerante,nas próximas eleições não vai comparecer uma viva alma para votar. A OAB do Pará não é propriedade de ninguém nem daqueles que ocupam provisoriamente cargos nela.
Gente, eu acabei de morrer de rir com os comentários dos anônimos a respeito da entrevista do interventor. Os anônimos pagos por Jarbas agora amam o interventor, dizem que ele é sério, correto, etc, etc. Ele sempre foi isso e NÃO é burro. Aguardem os próximos capítulos.
O(a) anônimo(a) das 09:12, aos poucos, demonstra desrespeito ao Dr.Busato, ao se referir a ele de modo, no mínimo, deselegante. Vamos respeitá-lo, pois a missão que as circunstâncias políticas legaram a ele neste momento crítico, ou seja, a intervenção precipitada, desastrada e lastimável na nossa OAB do Pará, nem ele, Busato, admitiria se fosse na OAB do Paraná (dele), dada a desproporcionalidade da medida. Conselheiro(a), respeite a missão institucional do Dr.Roberto Busato, pois ele precisa agir com imparcialidade para assegurar o Estado Democrático de Direito, nessa espinhosa missão.
O primeiro anônimo não se cansa de todo dia ppostar a mesma coisa? Eu entendi bem? Eles agora passaram a respeitar o Dr. Busato, depois das piores qualificações que deram a ele? No início era chamado de interventor TQQ, arrogante, perseguidor, anti-democrático e outros adjetivos. Agora ele passou a ser aliados deles? Não estou entendendo esses elogios ao interventor. Ele merece todos os elogios do mundo, mas partindo da turma de Jarbas tá estranho... Ou então eles nada entenderam daquela entrevista!
Se eu fosse o Dr.Busato, me sentiria ameaçado e ofendido com a forma como o anônimo das 09:12 se pronuncia.
Ao contrário do que o anônimo das 15:11 quer que se pense, o Dr. Jarbas e os que o apóiam sempre respeitaram e continuarão a respeitar o Dr.Busato.
Eu não entendo o poster liberar a publicação de comentários como o primeiro desta lista. É um comentário repetido, que é colocado em todos os posts sobre a intervenção da OAB no Pará. Fica extremamente chato e desinteressante ler os comentários das notícias sobre a OAB, pois é óbvio que a pessoa tem o mesmo texto salvo e só faz ctrl t + ctrl z e tem tudo publicado. É uma pena!
É impressão minha ou Jarbas e seus asseclas estão puxando o saco do interventor? Outra coisa: é impressão minha ou está cada dia mais difícil fazer postagens e provar que não somos robôs? Tenho tido dificuldades de ler aquelas letras horrorosas e agora digitar 2 palavras quase ilegíveis...
Concordo plenamente com o Anônimo das 20:56. Esses comentários repetidos em TODAS as postagens sobre a OAB e em todos os Blogs já esgotou a paciência dos leitores.E essa repetição de textos "elaborados" já vem ocorrendo há muito tempo!Realmente falta de inteligência e de argumentos. E viva a Intervenção na OAB.
Anônimo de 01h14,
Nada mudou nos procedimentos de postar comentários.
Absolutamente nada mudou.
Abs.
O que mudou é que agora são duas palavras, e sempre uma delas é sempre muito ruim de ler... Vou tentar postar este comentário.
Apenas uma retificação quanto ao Desembargador Eustáquio Nunes Silveira: ele não foi aposentado "por envolvimento num esquema de venda de decisões judiciais". Segundo o próprio TRF-1, o magistrado foi punido por ter aconselhado um filho e um advogado amigo na impetração de um habeas corpus perante o STJ. Mesmo assim, as interceptações telefônicas de seu filho, que serviram de base para essa conclusão, foram anuladas por ilícitas pelo STJ.
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