quinta-feira, 24 de março de 2011

Indignada, Marinor Brito ataca a corrupção

A senadora Marinor Brito reagiu indignada à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que ontem negou, em definitivo, a validade da Lei da Ficha Limpa para o pleito de 2010. Com a decisão, a parlamentar do PSOL perde o mandato para dar lugar a Jader Barbalho (PMDB).
“Queremos um Judiciário transparente e veremos, senão agora, varrido da política brasileira políticos como Jader barbalho e os ‘Roriz e Malufs’ da vida. Vamos construir passo a passo esse sonho, ocupando espaço nas assembléias legislativas, nas associações de moradores e espaços de combate à homofobia e qualquer tipo de discriminação.
Espaços onde o povo consegue ter vez e voz, com muita dificuldade e sacrifício. Quem aqui chegou ao Senado Federal com R$ 53 mil? Se raposas do poder como Jader Barbalho não fizessem propaganda diuturnamente, não tivessem essas benesses, será que estariam com algum percentual de voto?”, questionou a parlamentar psolista.
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento, que você também ver no blog de Marinor.

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“O povo brasileiro precisa participar das decisões políticas do nosso país, tomar decisões para enfrentar o que o Congresso Nacional e o Judiciário não conseguiram enfrentar nas últimas décadas: o combate à corrupção, ao uso do poder econômico que tem definido os rumos da política brasileira.
O povo brasileiro juntou energia para mobilizar o país, de ponta a ponta, para trazer ao Congresso a Lei da Ficha Limpa, com o intuito de barrar os corruptos, que historicamente têm deixado o povo no abandono e representado a fome, a miséria, a prostituição infanto-juvenil, respondido pelo trabalho escravo, pela visão de desenvolvimento macroeconômico e deixado o povo do meu estado e do país na mais miserável condição. O estado do Pará tem sido saqueado historicamente por essa elite podre que se utiliza da máquina pública para sua perpetuação.
Queremos um Judiciário transparente e veremos, se não agora, varrido da política brasileira políticos como Jader barbalho e os ‘Roriz e Malufs’ da vida. Vamos construir passo a passo esse sonho, ocupando espaço nas assembléias legislativas, nas associações de moradores e espaços de combate à homofobia e qualquer tipo de discriminação.
Espaços onde o povo consegue ter vez e voz, com muita dificuldade e sacrifício. Quem aqui chegou ao Senado Federal com R$ 53 mil? Se raposas do poder como Jader Barbalho não fizessem propaganda dioturnamente, não tivessem essas benesses, será que estariam com algum percentual de voto?
Custe o que custar, querendo ou não a justiça, nossas vozes não se calarão. O povo brasileiro vai continuar tentando varrer os corruptos da política. O voto tão esperado do Brasil de um advogado de carreira, juiz que não foi questionado pela carreira jurídica quando foi indicado para ser ministro do supremo, não conseguiu acompanhar a vontade do povo brasileiro, em nome das famílias como ele mesmo disse”.

5 comentários:

Anônimo disse...

manda a marinor procurar mais 1200.000 votos para poder sersenadora,falta muito para ale chegar a onde jarde chegou.

Getúlio Theixeira disse...

Não quero entrar no mérito da questão, mas eu não entendo por que toda vez que há um julgamento, a parte desagradada com o resultado afirma que houve injustiça.

O ser humano é inerentemente egoista e individualista.

Será que justiça é apenas o que me agrada, o que me beneficia, será?

Onde está o principio do contrário?

Anônimo disse...

Tá reclamndo de que? Os votos não são dela, oras!!!!!!

Anônimo disse...

Está mais que certa a Marinor. Como os anônimos defensores da corrupção bem mostraram, ela não teve centenas de milhares de votos para se eleger, mas tampouco teve milhões de reais roubados do povo para comprar esses votos. Se houvesse justiça, os novos representantes (?!!!) do povo estariam mesmo é na cadeia, com centenas de milhares de razões e nem haveria necessidade de lei de ficha limpa.

Anônimo disse...

O mesmo casuísmo que a Marinor está defendendo agora, pode vitimá-la depois.
A Constituição é a nossa Carta Magna, nenhuma lei pode feri-la, nem mesmo em nome da causa de tirar o Jader barbalho da política. O Lux foi ao mesmo simples e brilhante!