sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"O resto é o resto. Ou entulho."

De um Anônimo, sobre a postagem As obviedades, às vezes, são chocantes:

Já não é de hoje que as construtoras entregam prédios fora do prazo, com problemas sérios acabamento (para dizer o mínimo) como os que o blog mostrou.
A ganância e a irresponsabilidade fazem com que seus clientes e a cidade sofram danos muitas vezes irreparáveis. Os primeiros pelo óbvio prejuízo ao seu patrimônio e a coletividade pelo asfixiamento de sua infraestrutura de vias, esgotos etc.
Os jornais estão cheios de anúncios de torres e palácios feitos para vender uma qualidade que infelizmente existe em raros casos. Precisava um prédio inteiro cair para a cidade acordar!
No Brasil, é sempre assim: precisa de uma desgraça, que no nosso caso diga-se, poderia ter sido ainda muito maior se fosse num dia de semana, para que se lembre que a fiscalização é apenas de fachada.
Lembrem da Anac no caso do desastre da TAM em Congonhas, das prefeituras nos casos dos deslizamentos de Niterói e outros.
Enfim, vivemos uma permanente tragédia anunciada! E viva o boom imobiliário que trouxe o progresso (?) e o valor do metro quadro de Belém para perto de R$ 6.000,00!
Um exemplo: O conjunto de seis torres na avenida Conselheiro Furtado, com 4 apartamentos por andar. Tudo isso num terreno que pelas regras do bom senso, aquelas que já foram chutadas para bem longe em Duciolândia, dariam duas para que se tivesse conforto ambiental. Imaginem como vai ficar o trânsito na avenida já saturada quando os felizes adquirentes saírem para trabalhar e deixar os filhos na escola?
E quem disse que viram isso na hora de aprovar o projeto? Dane-se a cidade! O que importa é a máquina de gerar $$$ e renda.
O resto é resto.
Ou entulho!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pior foi autorizar a implantação das Lojas Amaericanas em Nazaré, que sequer tem lugar para descarga de mercadorias (o caminhão quando entra na garagem dela fica metade para fora, na calçada!).
Além disso, muitos carros ficam estacionados na frente da loja, e os agentes de trânsito que passam e lá não fazem nada, o que estranhíssimo...
E isso sem contar que Nazaré, entre generalíssimo e 14 de março, é o lugar mais sujo e com mais restaurantes à céu aberto do Brasil, onde de noite os mendigos, os ratos e os menores abandonados se misturam, num lamentável descaso do Poder Público.
Belém, a cidade mais suja do Brasil!