De toda a brincadeira!
Mas essa zelosa Associação dos Taxistas - ou que outras entidades existam na condição de representantes dessa catiguria -precisa orientar os motoras para que, pelo menos, consultem o passageiro quando quiserem escutar músicas dentro de seus táxis.
Dia desses, repórter aqui da redação entrou num desses táxis do aeroporto, quando chegava a Belém.
De lá até seu destino, o repórter foi escutando - sem ter como evitar de fazê-lo - o último CD de um cantor chamado Léo Magalhães.
Putz!
Numa das músicas, conseguiram - por mais incrível que possa parecer - fazer com que ela, o pronome pessoal do caso reto, 3ª pessoa do singular, rimasse, vejam só que coisa, com Rafaela. Vai ver que a Rafaela da música não se escreve assim. É capaz de que a grafia da Rafaela da música seja Rapphhaella, ou coisa parecida.
Depois dessa, outras músicas rolaram no CD do táxi.
Numa delas, o caso de amor cantado em prosa e verso teve um anticlímax bem no final: o cara descobriu que tudo não passava de uma brincadeira, porque era 1º de abril, dia da mentira.
Céus!
Nada contra Léo Magalhães e seus hits.
Nada contra.
Mas convém que o motorista pergunte ao passageiro antes de botar Léo Magalhães e outros em suas vitrolas.
Porque assim como há quem não tolere as músicas de Léo Magalhães, há quem não goste de ouvir Chico Buarque e as melhores bandas do Afeganistão.
Pronto, são elas por elas.
Ah, sim.
E por que o passageiro não pediu ao motora que desse um tempo na execução das maiores e melhores de Léo Magalhães?
Porque é normalmente constangedor, não é?
Afinal, o passageiro é o passageiro, mas o carro - pelo menos em tese - é do cara que dirige.
Enfim, foi por isso que o repórter preferiu escutar, até seu destino, os hits de Léo Magalhães.
E até que não perdeu muita coisa.
Pelo menos descobriu (alvíssaras!) que Rafaela - ou seria Rapphhaella - pode rimar com ela. E ela pode crimar com Rafaela.
Hehehe.
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