sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Governo do Estado contesta críticas ao orçamento

Da Agência Pará de Notícias

O orçamento do governo do Estado para 2011 foi elaborado dentro de uma concepção de governo, que resgata compromissos que a governadora Ana Júlia Carepa assumiu com diversos segmentos sociais, como, por exemplo, a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos professores. Além disso, o orçamento contempla recursos para execução de obras estruturantes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC do Pará), com investimentos de R$1,2 bilhão, previstos para o próximo ano, incluindo as operações de crédito.
No orçamento também estão previstos recursos para obras em andamento, como a construção do novo hospital da Santa Casa de Misericórdia, o anexo oncológico do Hospital Ophir Loyola, o prolongamento da Av. João Paulo II, conservação de estradas e implantação de diversos sistemas de abastecimento de água, no interior do Estado.
O chefe da Casa Civil, Everaldo Martins, avalia que o novo governo não pretende garantir as políticas públicas que estão espelhadas no orçamento. "Isso deve ser dito publicamente pelos representantes do governo eleito, que podem solicitar, aos deputados que o apoiam, a alteração do orçamento. Mas ao dizer que o orçamento é desastroso, fantasioso e outros adjetivos, faz parte de uma estratégia do governo eleito para desviar a questão substantiva, evitando se pronunciar quanto ao seu projeto de governo, e fica apenas na perfumaria", declara o chefe da Casa Civil.
Coordenador da transição e secretário de Governo, Edilson Rodrigues. afirma que o nível de colaboração e o ritmo de entrega de informações superam o que ocorreu em 2006, quando os papéis eram invertidos. "No primeiro mês de transição já atendemos 65% dos pedidos, enquanto que há quatro anos o envio de informações foi mais lento e o repasse de dados foi de aproximadamente 50%", compara Rodrigues.
Ele lembra também que desde o primeiro encontro entre a governadora Ana Júlia Carepa e o governador eleito, Simão Jatene, em novembro último, foi colocada à disposição da equipe de Jatene, uma senha do Siafen, permitindo acesso automático a diversas informações.
O governo reafirma que vai continuar cumprindo o acordo de transição, de forma republicana, mas vai reagir contra cada postura do futuro governo, que dialoga diplomaticamente nas reuniões fechadas e faz críticas descabidas nos espaços públicos.

4 comentários:

Servidor honesto disse...

MENTIRA!!
O PCCR dos professores só conseguiu ir adiante a peso de muita greve!!! Não venha nos enganar.
E o que dizer da situação dos servidores da SEMA, que protestaram tanto reivindicando uma gratificação digna e justa, foram massacrados pela ROTAM a mando do ex-secretário (agora escorraçado) Aníbal Picanço?

Será que eu esqueci alguma coisa? Por favor, podem externar seus descontamentos!!

Anônimo disse...

Políticas públicas? Hem? Onde? Quando? Como?

Anônimo disse...

O PCCR da educação agora é lei. Se o próximo governo já começa a querer "conversar", tra-la-lá e tal, então que se prepare para a primeira greve, pois não lutamos há décadas pra ouvir "conversa de pescador", "história pra boi dormir", "conto da carochinha" e o escambau. Se não fizer o que tem que ser feito, não tem conversa, TEM GREVE! Atenção companheirada, vamos ficar atentos para este debate e não vamos perder tempo.

Anônimo disse...

Esse papo do Simão Jatene já é velho conhecido. Ele, que nunca gostou do funcionalismo, vem agora com essa história para não garantir o reajuste do salário dos funcionários.
Com a Ana Júlia, foi muito ruim. Esperamos que com ele não seja pior.