No AMAZÔNIA:
Pela segunda vez em menos de dez dias, a secretária estadual de Saúde, Maria Sílvia Comaru Leal, teve a prisão decretada pela Justiça, acusada de desobediência judicial e depois revogada no mesmo dia, após provar que cumpriu a determinação de distribuir medicação que não existe na farmácia do Sistema Único de Saúde (SUS) a alguns pacientes com doenças raras. Ontem pela manhã, a secretária e o procurador-geral do Estado, Ibrahim Rocha, informaram que o Judiciário precisa dialogar com o Estado, a fim de evitar este tipo de situação. 'O Estado não se furta a cumprir decisões judiciais', assegura Sílvia Comaru, mas admite que a Sespa tem dificuldades de ordem técnica para adquirir e distribuir os medicamentos, por isso, ela defende que é preciso debater o diálogo da saúde com a Justiça e o Ministério Público.
A prisão foi decretada pela desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães e revogada na tarde anteontem, após a Procuradoria do Estado apresentar requerimento, comprovando que já havia fornecido os medicamentos Capecitabina e Lapatinibe para tratamento de câncer, que custou R$ 42 mil e 120 latas de leite Pregonim para paciente com intolerância à lactose, que custou mais de R$ 19 mil. Após o cumprimento, a magistrada suspendeu a ordem de prisão. A terceira demanda judicial, segundo explicou a secretária, chegou em suas mãos ao meio-dia de ontem, mas desde agosto que a secretaria já distribui o medicamento Somatotrofina ao paciente requerente em quantidade suficiente até janeiro de 2010.
Um comentário:
Enquanto isso...na Sala de Propaganda e Publicidade Enganosa do Governo do Povo da Terra de Direitos, não falta dinheiro para propaganda enrolativa tentando nos fazer crer que moramos num paraíso.
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