quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Renda de paraense melhora

No AMAZÔNIA:

A distribuição de riqueza no Pará melhorou no ano passado. Houve uma diminuição na distância entre a renda per capita dos 10% mais pobres em relação aos 10% mais ricos do Estado. É o que aponta estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Síntese de Indicadores Sociais demonstram que, entre 2006 e 2007, o rendimento médio mensal per capita das famílias 10% mais pobres do Estado aumentou de R$ 49,19 para R$ 59,94.
No mesmo intervalo de tempo, a renda média familiar por pessoa entre os 10% mais ricos passou de R$ 1.598,71 para R$ 1.748,31. Os mais ricos, que, em 2006, tinham um rendimento individual 32,5 vezes maior do que os mais pobres, passaram, em 2007, a ter uma renda familiar per capita 29,17 vezes superior a parcela dos 10% mais pobres. Na média nacional, os mais ricos ganham 42 vezes mais do que os mais pobres. O Estado, porém, ainda não conseguiu superar a pobreza. Mais de 232 mil famílias paraenses vivem com uma renda per capita mensal de até R$ 103,75 - o equivalente a um quarto do salário mínimo.
O problema está no mercado informal. Um exemplo é Antônia Souza, 55, que já está a 20 anos no trabalho informal. Com o dinheiro adquirido criou seus filhos e como ela diz 'já estou criando até meus netos'. Apesar de dizer que no passado lucrava mais, hoje, ela não pode reclamar de seu sustento já que chega a faturar R$ 80 por dia.
Rutinildo Silva de 52 anos já trabalha há 14 como ambulante e atesta que neste ano está faturando bem mais do que no ano passado. Antes a sua renda mensal era de R$ 500. Hoje, ele fatura perto de R$ 900.

Nenhum comentário: