Médicos suspendem greve

No AMAZÔNIA:

Os médicos da 'Santa Casa de Misericórdia do Pará' garantem que a greve está suspensa no hospital enquanto durar a negociação da categoria com o Governo do Estado. Hoje, representantes do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (Sindmepa) se reúnem no Centro Integrado de Governo (CIG), às 11h, para mais uma rodada de conversa com representantes do Governo. A expectativa é de que uma nova proposta salarial seja apresentada.
De acordo com Wilson Machado, da diretoria do Sindicato dos Médicos, durante a última reunião, na sexta-feira, 5, no CIG, foi apresentada uma proposta inicial à categoria. 'Esta foi a primeira porque até então não havia sido apresentado nenhuma proposta pelo Governo, mas à princípio ela não atende às reivindicações da categoria, só parcialmente', contou.
Na reunião de hoje, Machado ressaltou que os representantes do sindicato esperam receber uma proposta mais convincente. 'Até agora o que nos foi apresentado não corresponde aos interesses da categoria, mas estamos ainda só no começo das negociação', ponderou.
Entre os itens da proposta apresentada pelo governo na mesa de negociação com os médicos, o que mais tem desagradado a categoria está vinculado ao aumento salarial. Os médicos querem uma equiparação salarial com os médicos da Fundação Hemopa. 'Foi oferecido 200% de aumento apenas para a preceptoria, que corresponde apenas a dois ou três médicos. Para a maioria a proposta foi de 50% de aumento, mas não é isso que queremos', disse Machado.
Por enquanto, o representante do sindicato garantiu que os médicos não vão voltar a cruzar os braços. 'Enquanto estivermos negociando, a greve está suspensa, fica mantifdo apenas o estado de greve', ressaltou.
Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia, a instituição já apresentou as propostas que lhe competem, como
gratificação, desempenho intitucional e preceptoria, e todas foram aceitas pela categoria. Com relação, a questão salarial, a assessoria informou que está sendo discutida diretamente com a Casa Civil. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação no final da manhã de ontem, mas não obteve retorno.