quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Testemunhas foram unânimes ao denunciar 'perseguição'

No AMAZÔNIA:

Quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram ouvidas, na manhã de ontem, durante o julgamento de Mário de Tasso, acusado de assassinar a ex-namorada Nirvana Evangelista, no dia 5 de julho de 2007. Familiares da vítima lotaram a sessão para acompanhar o caso no Fórum Criminal. Do lado de fora, amigos e outros parentes fizeram manifestações pacíficas pedindo justiça.
O julgamento começou pontualmente às 8h30 e desta vez contou com a presença de um defensor público de prontidão, para evitar novo adiamento caso o advogado de defesa, Jânio Siqueira não comparecesse, como ocorreu no dia 26 de junho, data em que deveria ter ocorrido o julgamento.
Seguindo os preceitos da nova lei penal, primeiramente foram ouvidas as testemunhas de acusação. A primeira delas foi Walter Elias Melo Vieira Uliana, primo do réu, que socorreu Nirvana no dia do crime e a levou para um hospital particular. Em depoimento, ele confirmou que o relacionamento do casal era conturbado. 'Não cheguei a presenciar brigas, mas ele me contava. Houve uma vez uma briga em casa, mas não vi, quem presenciou foi a minha mãe', disse.
Ele relatou ainda sobre um epsódio em que Mário teria levado um tiro, 20 dias antes do crime. 'Depois disso ficou um tempo na minha casa para se recuperar. Contou que tinha sido assaltado, mas não acreditei', informou.
Antônio Sérgio Rodrigues, identificado como ex-namorado de Nirvana, também foi arrolado pela acusação, relatou que presenciou uma ameaça de Mário a Nirvana, na véspera do assassinato.
Maria Madalena Serrão, ex-professora da vítima, foi a terceira testemunha a ser ouvida e contou que por várias vezes, enquanto dava aula particular para Nirvana participar, que estava estudando para participar de um concurso público, presenciou a perseguição sofrida pela vítima.
Wilma Valéria da Cruz, tia de Nirvana, foi a última testemunha de acusação ouvida. Assim como as outras, relatou que a vítima era perseguida por Mário.

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