Há certas coisas que são difíceis de explicar.
Na madrugada de sexta para sábado, o blog selecionou a música Sábado em Copacabana, interpretada por Maria Bethânia, para ser postada no final da manhã, por volta das 11h30. Depois, acabou entrando no blog no início da tarde.
A música foi escolhida porque é linda, é belamente interpretada, porque era sábado e porque canta uma Copacabana que não é esta de hoje.
Porque a Copacabana de hoje, linda embora, transformou-se num mafuá que mancha a beleza incomparável do próprio bairro e de tantos outros recantos do Rio.
Pois a música selecionada e programada ainda à noite para estar no blog no final da manhã é a música que tem como um de seus autores Dorival Caymmi, que faleceria às 6 horas da manhã, em sua casa. Em Copacabana.
Dorival Caymmi que se foi num sábado. Dorival que deixou num sábado a sua Copacabana. A Copacabana em que ele morou durante antes. A Copacabana que o encantou. Encanto que ele transformou em versos.
Foi assim.
O autor de Sábado em Copacabana virou eterna saudade num sábado em que sabe-se lá quantos não cantavam o seu Sábado em Copabacana.
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