No AMAZÔNIA:
Ao vencer o Sampaio Corrêa-MA ontem à tarde por 2 a 0 o Paysandu assumiu a liderança do grupo 18 da Série C do Campeonato Brasileiro. O bicolor empatou em seis pontos com o Águia, mas ganha no critério de desempate por ter levado um gol a menos que o time de Marabá. No próximo domingo as duas equipes voltam a se enfrentar nas partidas de volta. O palco será o Nhozinho Santos, em São Luís. Para o Papão será uma semana inteira de treinos para melhorar o time, já que ontem, a despeito do resultado, os 90 minutos foram pontuados por uma atuação confusa e muitas vezes falha na marcação.
Mas, por mais que a torcida tenha deixado o campo com um gosto amargo na boca pela quantidade de erros que o time mostrou, por outro lado também sentiu uma pontinha de esperança com lampejos de bom futebol. Após abrir o placar aos 37 minutos do primeiro tempo a equipe melhorou da água para o vinho. Mas não foi um vinho fino, já que a água anterior estava poluída demais. Até então o Paysandu irritava os mais de dez mil torcedores que pagaram para ir ao Mangueirão.
Absolutamente nada dava certo até então. E não era simplesmente o caso de dizer que todos estavam ruins, mas parecia que os jogadores mal se conheciam. Passes errados em profusão, problemas no domínio de bola, falta de criatividade e tudo mais que puder ser dito para um time que estava ruim. Não faltava disposição, mas inspiração. Os jogadores se esforçavam, mas não diantava em nada. Não fosse uma bobeira da zaga do Sampaio ao fazer uma penalidade sem necesidade a história do jogo poderia ser mais complicada.
Mas, a partir do placar aberto, o Paysandu melhorou e equilibrou as ações. Como o Bolívia é um time que toca bem, mas tem ojeriza à objetividade, ficou fácil para o Papão ampliar logo no começo da etapa final. O Sampaio tentou chegar o empate quando lembrou que para a bola entrar é preciso chutar a gol, mas quando os jogadores descobriram a pólvora entrou em ação o goleiro Ewerton. Individualmente, pelas defesas que fez, foi ele o principal destaque do jogo.
Curioso que no primeiro tempo enquanto a vaia era uma constante, o goleiro foi bater um tiro de meta e pediou para os companheiros se adiantarem. Vendo os gestos de Ewerton a trocida achou que ela estava fazendo pouco das vaias, o que lhe rendeu também 'homenagens'. Mas, a atuação do segundo tempo por si só foi suficiente para serenar qualquer ânimo da arquibancada.
Outro ponto que favoreceu a melhora bicolor foi a entrada do volante Márcio Egídio no luigar de Rodrigo Costa. Visivelmente ainda longe da melhor forma física e sem ritmo, ele foi muito, mas muito melhor que o titular. Dificilmente Márcio voltará para o banco de reservas.
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