domingo, 24 de agosto de 2008

Execuções deixam rastro de sangue

No AMAZÔNIA:

Além de serem apontados como 'reis do tráfico' na área da Cabanagem, os irmãos 'Boca' e 'Jacaré' também teriam participação direta ou indireta em diversos homicídios ocorridos na área. A morte do guarda municipal em que eles próprios foram os executores.
Os outros homicídios, todos confessados pelo também traficante Elias Moraes, o 'Gordo', tiveram a ordem direta ou o 'aval' da família. Elias declarou ter matado oito pessoas nessa relação. 'Creinho', outro matador a mando dos irmãos 'do Carmo', também é citado por 'Gordo' como autor de vários homicídios, alguns deles feitos 'por conta própria', como disse em depoimento à polícia Elias, mas sempre com a autorização de 'Boca' e 'Jacaré', que eram os 'juízes' da área. Foi 'Creinho' e outro matador de aluguel, que viria do município de Paragominas, que teriam sido contratados para matar o delegado Éder Mauro, trabalho que renderia aos assassinos R$ 100 mil.
As razões para os assassinatos, todos execuções bárbaras, são as mais diversas e vão de dívidas a delação, passando por pendengas amorosas.
Foi por uma relação amorosa que 'Creinho' matou Johnny da Conceição Ramos, de 21 anos, assassinado com vários tiros por volta das 21h30, na rua Benjamin, no campo 'Lá vai Bola', a poucos metros de uma casa de fliperama de propriedade da vítima.

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