No AMAZÔNIA:
A falta de infra-estrutura continua sendo um problema nas escolas públicas da Região Metropolitana de Belém (RMB). Na última quinta-feira, 14, professores, alunos e pais de alunos da Escola Estadual São João Batista, no Distrito de Icoaraci, fizeram um protesto em frente à Secretaria Estadual de Educação (Seduc) porque as aulas estavam suspensas naquela escola há quatro dias por falta de energia elétrica. Esse e outros problemas também são verificados em outras instituições.
Falta de energia elétrica, carteiras, rachaduras em paredes, reboco cedendo e muro quebrado são alguns dos problemas de infra-estrutura freqüentes em muitas escolas. E a realidade dos alunos 'Cosme e Damião', que sentam juntos, usando a mesma mesa, já foi denunciada pelo Sintepp, no início deste ano, mas a situação continua a mesma.
Na Escola Estadual São João Batista, a diretora Eucléia Oliveira explicou que desde junho deste ano a Seduc foi comunicada do problema no sistema elétrico do prédio. O documento enviado à secretaria também informou sobre problemas na cobertura da escola, que está infestada por cupins, e sobre o fato de que várias paredes estão com rachaduras. 'Uma equipe da Seduc veio até aqui, verificou o problema e prometeu que a escola seria reformada, mas até agora nenhuma obra foi iniciada', diz Eucléia.
A escola possui 1,3 mil alunos, distribuídos nos três turnos, em turmas do ensino fundamental ao médio, além de turmas de crianças portadoras de necessidades especiais, de manhã e à noite. De acordo com a secretária da escola, Rosemary Lima, os funcionários da secretaria também estão sem acesso à internet e à rede de informações da Seduc. 'Temos que ir para outras escolas para lançar as notas dos alunos, por exemplo, pois essa situação já dura mais de quatro meses', complementa.
Davi Nazareno Correia da Paixão é pai de uma menina de 12 anos que cursa a 5ª série na escola. Ele diz que está chateado com a situação precária em que se encontra a São João Batista. 'Eu estudei nessa escola e posso dizer, com segurança, que ela já foi muito boa. A Seduc não está dando a devida atenção para ela', reclamou o pai, que aprovou o protesto feito pelos professores e pais de alunos.
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