sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Nos EUA, candidato ideal será quem for menos doido que Trump


Lá, como cá, quem nos serve para presidente.
No Brasil, submerso no lodaçal da corrupção, mas que ainda consegue manter emerso apenas do nariz pra cima, você aí, que vai passando pela calçada, pode ser a pessoa ideal para ser candidato a presidente em 2018.
Por isso é que esse Luciano Huck, coitado, começou a aparecer como salvador da Pátria. Mas ainda bem que, por ora, convenceu-se de que não é bom negócio pegar corda de que teria o perfil para presidente.
E por lá?
E lá pelos Estados Unidos?
A mesma coisa que por cá.
Lá, não se busca propriamente o menos corrupto para chegar à Casa Branca no próximo pleito.
Busca-se o menos doido.
Se descobrirem alguém que seja um pouco menos doido que Donald Trump, então já será de bom tamanho.
Agora mesmo, surge o nome da ex-apresentadora Oprah Winfrey como um das opções, ou a opção, do Partido Democrata para as eleições de 2020, em que Trump, certamente, concorrerá se resistir ao processo de impeachment ao qual está sujeito.
O nome da ex-apresentadora, bilionária e sem experiência política, passou a frequentar os debates após seu forte discurso na premiação do Globo de Ouro, no domingo, em que comandou o coro da reação feminina contra o assédio sexual.
Pesquisa do Rasmussen Report, feita segunda e terça-feira, aponta Oprah com 48% das intenções de votos, contra 38% de Trump — 14% declararam-se indecisos. Ela seria apoiada por 76% dos eleitores democratas, 22% dos republicanos e 44% dos independentes.
Mas não é apenas Oprah que vem sendo citada entre os outsiders.
Mark Zuckerberg, o bilionário fundador do Facebook, os atores Dwayne “The Rock” Johnson (que já admitiu seriamente a possibilidade de se candidatar) e George Clooney (que começa a ser tratado como opção possível) são nomes de celebridades que orbitam em torno dos democratas.
No lado republicano, o empreendedor e ator Mark Cuban, dono da equipe de basquete Dallas Mavericks, afirma que avalia seriamente a possibilidade de entrar na disputa para Trump das urnas.
Esses nomes todos talvez sirvam para os Estados Unidos.
Porque, parece - parece, repito -, exibem uma instabilidade mental muito, muito menor que a de Trump.

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