terça-feira, 12 de agosto de 2014

Campanhas politizarão o aumento de energia


O início da campanha eleitoral, na próxima semana, ganhará um ingrediente inesperado: a politização do aumento - imoral, indecente, indecoroso e intolerável - de 34,4% autorizado pela Aneel para a Celpa.
A turma tucana já está com o discurso na ponta da língua.
Dirá que privatizou a empresa em benefício da almejada eficiência e sustentará que a aliança PMDB-PT, esta sim, é que terá de explicar como seus aliados do governo federal não se dignaram implementar um modelo de política energética que evitasse o avanço em direção ao bolso dos consumidores.
Dirão mais ainda, os tucanos: que o Estado foi o primeiro a propor a propor ação civil pública, perante a Justiça Federal, para derrubar o aumento.
E o PMDB-PT?
Alegará que, sim, os tucanos é que levaram a esta situação de descalabro que a Celpa enfrenta, ao privatizarem-na há cerca de 15 anos por US$ 450 milhões de dólares, ou o equivalente a cerca de R$ 1 bilhão a preços de hoje, enquanto a mesma empresa, no ano passado, foi novamente “vendida” pelo valor simbólico de R$ 1,00.

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