segunda-feira, 17 de maio de 2021

Mais números, mais fatos mostram a dizimação ambiental sob o governo Bolsonaro


Aí está.

É a manchete de O Globo desta segunda (17).

Nos últimos dois anos, de acordo com levantamento do ISA (Instituto Socioambiental), a área dentro de terras indígenas, parques e estações ecológicas com registros irregulares no CAR (Cadastro Ambiental Rural) aumentou 56%, segundo . O total de registros irregulares que incluem terras em áreas protegidas nestes 2 anos alcança 10,6 milhões de hectares.

Os governos dos Estados amazônicos indicaram que o principal desafio para regularizar os cadastros é a ausência de informações. Apontam que muitos registros não trazem informações hidrográficas, de relevo e uso do solo. O que é mais do que óbvio, porque a estrutura de monitoramento dos órgãos de controle ambiental está destroçada.

Esse é mais um retrato, é mais uma face do governo predatório de Jair Bolsonaro, que tem como ministro do Meio Ambiente seu mais operoso e operante capataz: Ricardo Salles.

Quem se recordar do discurso que Bolsonaro fez recentemente, na Cúpula do Clima, onde exibiu-se pianinho diante das pressões do governo Biden, vai concluir facilmente que tudo o que presidente do Brasil disse naquela ocasião, sobre bons propósitos para a área ambiental, não passou de uma deslavada mentira.

Porque a verdade é que os números indesmentíveis demonstram que a dizimação do meio ambiente, no Brasil e particularmente na Amazônia, cresceu de forma avassaladora desde 1º de janeiro, quando Bolsonaro assumiu.

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