segunda-feira, 24 de maio de 2021

Helder sinaliza que vai rejeitar nome do primeiro colocado na eleição para reitor da Uepa. Caso poderá chegar à Justiça.


A menos que o mar vire sertão ou que Bolsonaro, esse cientista lúcido, passe a acreditar que a Covid não é e nunca foi uma gripezinha, o governador Helder Barbalho, contrariando o que ele diz ser um princípio seu - basilar -, não deverá indicar o primeiro colocado na lista tríplice para reitor da Uepa.
É o que se deduz dessa nota publicada, nesta segunda (24), na coluna "Repórter Diário", a mais importante do Diário do Pará, jornal da família do governador.
A alegação a ser apontada por Helder, para preterir o primeiro colocado, professor Clay Anderson Chagas, é de que ele possui duplo vínculo.
Mas uma fonte ouvida pelo Espaço Aberto, próxima à direção da Uepa, argumenta para o blog ser muito estranho que o professor tenha se habilitado para disputar a eleição, sua habilitação tenha sido aceita e ele tenha sido eleito em processo democrático, sem que seus adversários, em algum momento, tenham atentado para esse detalhe (o duplo vínculo), que daria ensejo à impugnação da candidatura.
De qualquer forma, e como é praticamente certa a preterição do nome de Clay Anderson Chagas, uma vez que já existe até parecer da PGE, como citado na nota, não se descarta que a questão seja judicializada, ou seja, que o professor acione o Judiciário para demonstrar que, legalmente, ele pode exercer as funções de reitor da Uepa.
Na eleição, realizada no dia 19 de maio, Clay Anderson Chagas obteve 51,70% dos votos válidos ponderados. Em segundo, ficou Ely Valente da Cruz, com 31,50% dos votos. E em terceiro, a professora Ionara Antunes Terra, com 16,80%.

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