quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Eguchi fala em recrutar militares e policiais federais para combater corrupção, escancara seu bolsonarismo e aposta no "nós contra eles"



As redes sociais estão, neste momento, em polvorosa.
O frenesei precede o debate a ser travado na noite desta quinta-feira (19), na TV RBA, a partir das 22h30, entre Edmilson Rodrigues (PSOL) e Delegado Federal Eguchi (Patriota).
Será o primeiro, depois que as urnas apontaram, no último domingo, Edmilson e Eguchi como os dois que vão ao segundo turno, no dia 29 deste mês.
Edmilson, como já dito em postagem aqui no Espaço Aberto, todos conhecemos.
Todos têm suas razões para se sentir assim ou assado em relação ao candidato do PSOL, porque já o conhecem. Dispõem de motivos, portanto, para amá-lo, tolerá-lo ou odiá-lo.
Até ser confirmado pelas urnas como o segundo, no último domingo, o candidato era, digamos assim, ignorado, mesmo tendo formalizado, perante a Justiça Eleitoral, propostas no mínimo discutíveis; outros diriam mirabolantes; outros ainda, amalucadas.
Como a proposta de tamponar, ou de tapar - simplesmente isso - os canais de Belém.
Ou como a proposta de construir um prédio de 20 andares na área da extinta Fábrica Palmeira, no centro de Belém.
Essas propostas poderão ser melhor explicitadas no debate desta noite, por meio dos questionamentos que, espera-se, serão feitos a Eguchi.
Enquanto isso, o candidato do Patriota surfa na onda de apoios, que ele afirma ser crescente.
Olhem as imagens acima, extraídas do perfil do candidato no Instragram, e observem nos destaques grifados em vermelho.
Militarização - O delegado, para combater a corrupção, propõe recrutar militares das Forças Armadas. Eguchi eleito, não se sabe quem será o general Heleno dele, nem quem será o seu general Luiz Eduardo Ramos, nem o seu general Braga Netto.
Mas que ele pretende recrutar militares das Forças Amadas, como também das forças auxiliares e civis de alta respeitabilidade profissional, isso está explícito em suas propostas.
Tem mais: ao lado de militares, Eguchi pretende convocar policiais federais para atuar nos órgãos de fiscalização da administração municipal.
Tudo isso em nome da bandeira anticorrupção.
Em quem Eguchi se inspira?
Em Bolsonaro, off course.
Bolsonaro é Eguchi, Eguchi é Bolsonaro.
Em sua conta no Instagram, Eguchi assume, desta vez escancaradamente, que tem o apoio de Bolsonaro, muito embora esse apoio tenha sido manifestado discretamente pelo presidente, num comentário que fez em postagem de um seguidor.
Mas Eguchi pegou corda.
Polarização - E tanto pegou que, vejam ao lado, fez esta postagem no Instragram e proclamou com letras vazadas em caixa alta: "Eguchi tem o apoio do presidente Bolsonaro".
Com isso, o candidato do Patriota aposta na ideologização do voto como a trilha que, ele acredita, poderá conduzi-lo mais facilmente à Prefeitura de Belém.
Aposta na polarização direita-esquerda.
Aposta no nós contra eles.
Aposta nos patriotas (nome, aliás de seu próprio partido), que seriam os conservadores da direita e da extrema direita, contra os esquerdistas, contra os comunistas, contra os vendilhões da Pátria.
Eguchi está vindo aí.
Mostrando-se por inteiro.
Mostrando-se como uma espécie de salvador da Pátria.
Como Bolsonaro acha que é.

3 comentários:

kenneth fleming disse...

Será que o Japonês da Federal terá um DAS?

Anônimo disse...

O Bolsonaro e o Jatene apoiam o Eguchi. Até os urubus do ver-o-peso sabem que o Edmilson, de maneira velada, É apoiado pelos Barbalhos.

Anônimo disse...

7 é conta de mentiroso.

17 é aquele que prometeu, não cumpriu e até faz o contrário do que deveria fazer.

51 = 3 x 17. É carga negativa demais para Belém. Esse 51 promete o que não fará, mas fará a festa encomendada pelo Centrão reunindo os oportunistas novos parceiros do 17.