quarta-feira, 10 de abril de 2019

O juízo e o silêncio horrorosos de Bolsonaro e Witzel


O governador do Rio, Wilson Witzel, cujo governo já começou a matar em sigilo, e sem pedir licença, desconversa sobre o horror que foram os mais de 80 tiros disparados por militares do Exército contra o carro de uma família, no Rio, do que resultou na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos. A família foi confundida com traficantes. Na imagem, o desespero da mulher dele.
"Não me cabe juízo de valor", diz Witzel.
Jair Bolsonaro, presidente da República, não faz comentários sobre a execução do músico.
Não fazer juízo de valor neste caso específico é um juízo clamoroso externado pelo governador. Um juízo que nos deixa liberados para fazer um juízo: o de que a tolerância zero que ele quer para crimes cometidos por bandidos não é a mesma tolerância zero para agentes da lei que agem como criminosos, mesmo sob o alegado cumprimento de seus deveres.
Já o silêncio de Jair Bolsonaro representa um berro, um grito, um brado de que o fuzilamento de um inocente deve ser debitado à conta da falibilidade humana.
Inclusive a falibilidade de vários humanos que lançam de armas para disparar 80 tiros contra o carro onde se encontrava uma família.
Tristes tempos!
Triste Brasil!

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta certo que o Presidente Capitão Bolsonaro não era o candidato da maioria dos "jornalistas" pois todos saberiam que ele iria acabar com o dinheiro fácil dados pelos últimos Governos as grandes empresas, mas querer culpa-lo por tudo que da errado é no mínimo estar brincando com coisa séria. O PT perdeu e é bom Jair se acostumando.