Vocês estão acompanhando, esparsamente que seja,
a campanha, ou melhor, a pré-campanha eleitoral americana?
Se estão, vocês mesmo podem confirmar que o
nível está sendo aquele de "tirem as crianças da sala", né?
Tirem da sala as crianças de até 90 anos de
idade.
Impressionante!
De um lado, temos Donald Trump, o virtual
candidato republicano à Casa Branca.
Ele é uma espécie de Jair Bolsonaro dos Estados
Unidos. Com a diferença de que é bilionário. Mas se os dois sentarem-se à mesma
mesa, vai acabar rolando uma clima entre eles - podem apostar.
De outro lado, temos Bill Clinton, o
ex-presidente, marido de Hillary, a virtual candidata democrata ao Salão Oval.
Clinton é o
insaciável. Sua vida pregressa o credenciou a ser uma espécie de terror das estagiárias. E das não
estagiárias também.
Aliás, observem a cara, as feições de Clinton.
Não sei por quê, mas sempre tive a sensação de
que Clinton, se sair à rua no meio de um temporal, e disse pra todo mundo, aos
berros "ei, olhem como está chovendo", ninguém vai acreditar
completamente nisso.
As feições de Clinton transmitem a impressão de
que ele, mesmo quando diz a mais profunda, a mais irretorquível, a mais
clamorosa verdade, parece que guardou uma mentirinha lá no fundo, apenas pra
rir, sozinho, da cara dos circunstantes.
Pois é.
Trump e Clinton passaram a revirar o passado.
E chegaram às mulheres de cada um.
Dizer aqui os detalhes das barbaridades que
brotam desse baú de histórias é desnecessário. Mas, se vocês estiverem mesmo
interessados, cliquem aqui.
O essencial desta discussão é o seguinte: na
maior democracia do mundo, a política é uma nojeira, é um covil de estupores.
Na maior democracia do mundo, um sujeito como
Donald Trump pode ser o presidente.
O presidente, meus caros!
Os americanos podem fazer de um maluco como esse
um dos homens mais poderosos do mundo (toc, toc, toc).
Há republicanos queimando suas carterinhas,
literalmente, diante da simples possibilidade de que esse cidadão venha a ser o
candidato do partido à presidência dos Estados Unidos.
O que se espera, portanto, de um debate entre
Trump, o Jair Bolsonaro deles, e Clinton, o insaciável, também deles?
Tirem as crianças de até 90 anos da sala.
Pur
favor.
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