"Nos termos expressos da Constituição, a vida funcional do ministro Lewandowski e a dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal não podem ser objeto de cogitação, de investigação ou de violação de sigilo fiscal e bancário por parte da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça. Se o foi, como parecem indicar covardes e anônimos 'vazamentos' veiculados pela imprensa, a questão pode assumir gravidade ainda maior por constituir flagrante abuso de poder em desrespeito a mandamentos constitucionais, passível de punição na forma da lei a título de crimes."
Ministro Cezar Peluso (na foto), presidente do Supremo Tribunal Federal, numa nota em que defende a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de suspender as investigações sobre a evolução do patrimônio de magistrados.
5 comentários:
Bom dia, caro Paulo:
talvez seja a minha idade e a minha memória, mas não consegui recordar de nenhum pronunciamento veemente como este, do Ministro Peluso ou de seus colegas, quando foram "assaltadas" as contas do caseiro Francelino. Ou ele não era um cidadão? Ou porque ele não era um magistrado? Sei lá. Não me lembro.
Um grande abraço natalino.
Dona Bia, Sr Paulo. Consta nos autos da ética que este país precisa contar com pessoas de conduta ilibada, sem um passado que desabone, não é o que a sociedade está vendo com alguns pares da justiça, seja ela de 1ª , 2ª ou última instância. Assim o Brasil não avança como sonhamos para nossos filhos. A sociedade precisa saber o que as cabeças que "julgam" mandam fazer ou fizeram.
Corporativismo puro...
Isso me dá medo, juro, é sério pra caramba.
Era só o que faltava: os ministros do STF se declaram acima do bem e do mal, ou melhor, acima da Constituição.
São os demiurgos de toga - era só o que faltava!!!
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