Vejam só.
Informação é o que não falta sobre a hidrelétrica de Belo Monte.
Temos o Blog Belo Monte.
Temos o Twitter de Belo Monte.
Temos o Canal Belo Monte no YouTube.
Temos a TV Belo Monte.
E temos ainda o Formspring Belo Monte, uma espécie de rede social em que usuários trocam perguntas e respostas.
É Belo Monte que não acaba mais.
Mas o Consórcio Construtor de Belo Monte tem um timing diferente, quando é demandado a se pronunciar sobre tema de interesse mais do que público e mais do que relevante.
Ainda que se recusasse a falar com jornalistas, poderia muito bem utilizar-se de suas mídias - sobretudo as virtuais - para esclarecer questões que todos queremos saber.
Mas não é o que acontece.
Veja-se agora: o CCBM comprou 118 caminhões em São Paulo. Lesou o Pará em R$ 6 milhões em ICMS.
Protagonizou esse feito, digamos assim, depois de ter prometido que compraria máquinas aqui mesmo no Estado.
Vem o governo e adota duas medidas retaliatórias.
Uma: eleva de 10% para 17% a alíquota de ICMS que incide sobre caminhões.
Outra: obriga o consórcio a recolher o imposto na mesmíssima hora em que o material destinado à hidrelétrica de Belo Monte esteja entrando em território paraense.
E o que diz o consórcio construtor sobre tudo isso?
O que diz sobre a quebra de compromisso?
O que diz sobre a mentira que pregou no governo, na Assembleia Legislativa e nos paraenses?
Nada diz.
Nos últimos dias, é mais quem tentar arrancar uma palavra do consórcio construtor de Belo Monte.
É mais quem acessa as suas mídias, para saber qual a sua versão.
E nada.
Nada se encontra.
Hoje, parece, é que o consórcio vai, como dizem por aí, soltar uma nota.
O que isso demonstra?
Que o Consórcio Construtor de Belo Monte não fala quando deve falar.
Ele falar quando quer falar.
Fala quando bem entende.
Um comentário:
Disse que a culpa é da... Mercedes Benz... Ou seja, a culpa é da vendedora, o consórcio não tem nada a ver com isso...
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