Fora de brincadeira, mas essa Federação Paraense de Futebol expressa à perfeição, expressa na medida o nível do próprio futebol paraense.
Olhem só.
Todo início de Parazão, é a mesma coisa: os Bombeiros fazem mil e uma exigências sobre segurança nos estádios.
A preocupação maior é com as arquibancadas.
Sim, os Bombeiros estão certos, porque a segurança dos torcedores é essencial.
Aí, entra em campo a FPF.
O que faz, afinal, essa FPF para preservar a segurança dos atletas?
Vejam bem.
Na quarta-feira à tarde, o Paysandu se enrolou todo no estádio Navegantão, em Tucuruí, e quase perde para o Independente.
O jogo foi num charco, num lamaçal. Aquilo não era e nunca foi um gramado, mas um chiqueiro.
Ontem à tarde, o Remo levou uma peia do Cametá, jogando no Parque do Bacurau, em Cametá.
O jogo, igualmente, foi num charco, num lamaçal. Aquilo não era e nunca foi um gramado, mas um chiqueiro.
Jogadores, em campos assim, correm o risco de sofrer graves contusões.
E a FPF? Tô nem aí.
Temos, portanto, o seguinte quadro.
Remo e Paysandu são de terceira e quarta divisões.
A FPF é de 50ª divisão.
E gramados como os do Navegantão e do Parque do Bacurau são de centésima.
No mínimo.
3 comentários:
Agora...pergunte se o coronelzãozãozão que vive e reina para todo o sempre no supremo trono de rei, digo, presidente da Federação de Futebol do Pará já sujou , alguma vez, as vestes e botas na lama desses "campos"?!
Tá...mas quando?!!
Ele, o rei, só anda mesmo é de jato lá nas alturas das mordomias da dona CBF.
Preconceito com o interior. Esta matéria para ser completa e imparcial teria que citar, também, os centenários chiqueiros da capital - Baenão, Curuzu e o Souza -. Sugiro que seja incluido estes, ou vocês os consideram como verdadeiros tapetes de primeira divisão?
Não, não é preconceito.
É porcaria mesmo.
Os campos da capital não são tapetes, mas também não são chiqueiros.
Já no interior, é só lama até as canelas.
E só.
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