sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Que venha o plebiscito

De um Anônimo, sobre a postagem "Está na hora de desmontar o palanque":

Moro em Belém, mas conheço todo o Pará e sei que a situação nos interiores distantes da capital é grave. Tenhamos a convicção de que o mundo não deve ter fronteiras.
Somos filhos da terra e nada mais justo que esse Estado seja repartido igualitariamente em benefício do ser humano, do irmão brasileiro e quem o adote.
Veja o Estado de São Paulo, menor territorialmente e com centenas de municípios. Uma visão que mostra a importância do crescimento populacional.
Que o povo paraense decida o futuro dessa região em um plebiscito.
Desde já, morador e belenense que sou, vou lutar pela criação de mais estados e cidades decentes.

9 comentários:

Anônimo disse...

Cara,eu não acredito. Pensei que eu fosse o único morador de Belém favorável à divisão. E não nasci lá não, sou da Campina. Mas esquece, que a esmagadora maioria não quer a divisão. Eu mesmo, antes de conhecer o resto do Estado, era contra a divisão. Uma pena.

Mauricio Leal disse...

Tema polêmico, inclusive, pq temos agora a frente da casa civil, Zenaldo Coutinho, que possui uma posição bem fundamentada contra a divisão do Estado. Precisamos de mais informações sobre a viabilidade ou não dessa divisão, mas a princípio não podemos acreditar que a criação de mais e mais estruturas buro, cráticas venham solucionar problemas que deitam raízes nos interesses das próprias eleites que patrocinam esse debate separatista, devemos ter clareza sobre quais interesses estão em jogo nesse processo, para que o nosso tão sofrido povo não seja mais uma vez massa de manobra para interesses nada republicanos

Anônimo disse...

Aqueles que pugnam pela divisão territorial do Estado, deveriam voltar para os locais de origem, e deixar o nosso querido Pará como está, vão tentarabocanhar a riqueza dos outros.

Anônimo disse...

Essa questão não deve ser "vapt vup". No Brasil, essa coisa de dividir, na maioria das vezes não deu certo. Pelo que sei, Alagoas há muito separado de Pernanbuco, continua muito dependente do Governo Central.

Em Macapá a folha de várias classes trabalhadoras ainda é paga pelo Governo Federal.

E por aí a fora. Isso é bom para o País é bom para o contribuinte?

E o Pará dividido? Será que isso não será bom somente para poucos? Os políticos os magistrados e outras autoridades que vão onerar ainda mais a Federação sem que issso beneficie, de fato, a maoira?

Que tal sermos uma "California" brasileira? Aquele estado americano é grande territoriamente e é desenvolvido. Que tal um Pará grande desenvolvido?

E ainda tem o risco de políticos, sabidamente safados, estarem somente esperando para implantarem seus feudos nessas novas unidades. Um verdadeiro perigo.

Anônimo disse...

o anônimo das 12:18 tem razão.

Getúlio Theixeira disse...

É claro que essa situação é muito complexa, porém, assim como eu, as pessoas que vieram de outros Estados deveriam no mínimo serem gratas a esta terra que nos acolheu, dando emprego, moradia, educação e a oportunidade de formar uma família. Não é dividindo que vamos demonstrar o nosso amor pelo Pará, pelo contrário, estaremos nos livrando dele para criar outro Estado. Penso que ainda não existe fórmula matemática,onde, ao dividir estaremos somando.
Em tempo: Dos 144 municípios paraenses, incluindo Mojuí dos Campos, eu conheço 115 em todas regiões desse Estado.

Anônimo disse...

Um absurdo, paraenses, moradores de Belem defenderem a desintegraçao do Estado do Pará.

O Pará, até 1822 era um Estado independente do resto do Brasil, reportando-se a Portugal, existindo 2 estados: o Brasil e o Grão-Pará.

Essa história de Adesão do Pará é uma grande balela, Pois o que houve foi uma anexação do Grão Pará pelo Novo Brasil independente, sendo uma das causas do movimento da cabanagem.

Portanto, a culpa pelo subdesenvolvimento do Estado, não parte aqui de Belém, mas do tratamento de colônia que até hoje é dado ao Grão-Pará.

Impossivel o Pará ser comparado á california, pq no federalismo americano, as riquezas encontradas no solo, ficam nos estados, e no Brasil são enviadas ao governo federal.

Essa história de separação só serve a interesses de grupos minoritários vindos de outros estados que querem botar a mão no pouco que ainda é destinado ao povo do estado.

REDISCUSSAO DO PACTO FEDERATIVO JÁ!!!

Unknown disse...

Concordo plenamente! Vivemos em um grande "país" chamado Pará administrado como se fosse um município interiorano.
Acredito que ou a divisão ou o sofrimento eterno a quem vive distante da capital.

Anônimo disse...

Ei!! Sou de Belém e concordo com a postagem. Será que aqueles que pregam a não divisão morariam em um município (dezenas que existem em nosso estado), sem um cinema, sem um teatro, sem uma biblioteca, sem um delegado, sem médicos ou dentistas formados (Sim, porque de estudantes os irmãos interioranos estão fracos). Vc que diz conhecer este estado moraria com sua família, nesses municípios ??? PENSE NISSO. Pelo Plebiscito Já.