quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Está na hora de desmontar o palanque"

De um Anônimo, sobre a postagem Jatene anuncia pacote contra os serviços públicos, em que o deputado Carlos Bordalo (PT) critica as medidas de contenção de despesas decretadas pela governador tucano Simão Jatene:

Como é nojenta a cara de pau desses petistas. Que agora tentam fazer uma oposição ainda "sem jeito", depois de todas as trapalhadas do governo passado. Lembro que a Ana Júlia tabmbém fez contenção de despesas, inclusive diminuindo o horário de funcionamento das repartições públicas do Estado.
Agora eu pergunto: na época, era mais importante empregar uma esteticista e manicure como assessora especial, fora outros casos, ou priorizar o funcionamento dos órgãos públicos, que inclusive de certa forma prejudicava diretamente a população?
Vamos deixar a hipocrisia e partidarismo de lado, meu caro deputado. Sabemos das perdas que o Pará irá ter com a divisão do Estado e é sim do interesse do povo saber mais sobre um assunto que diz respeito a todos nós paraenses, com informações concretas, de um Instituto que seja imparcial em seus levantamentos.
A eleição já acabou. Está na hora de desmontar o palanque e cada deputado fazer valer cada voto que recebeu e defender as cores do Pará, e não as cores de seu partido político.

13 comentários:

. disse...

Eu também acho que o deputado Bordalo foi preciptado em suas críticas, mas o anônimo em questão fez uma verdadeira confusão em seus argumentos.
O Bordalo critica o fato de Jatene ter como primeira medida cortar despesas enquanto o Chefe da Casa Civil contrata uma pesquisa milionária. Ponto! Essa é a questão levantada pelo deputado.
Mas o anônimo, ao tentar defender Jatene (o que é legítimo), o faz com de forma torpe.
1 - A contingeciamento de despesas feito na gestão Ana Júlia ocorreu já no segundo semestre de 2008, após estourar a crise econômica mundial. Essa foi a razão.
2 - A questão da cabeleireira aconteceu no segundo mês de governo e foi resolvida no dia seguinte. Um erro administrativo, mas que não causou dano algum aos cofres públicos. E sabe de quanto era o tão polêmico DAS? Pouco mais de mil reais.

Obviamente nada justifica!
Mas não dá para comparar o incomparável.

OBSERVADOR disse...

Minha cara blogueira do "falo porque tenho Boca", o minimo de escrúpulo, já que vc está nesse novo governo (como assessora da COSANPA), demandaria buscar um pouco mais de informação antes de escrever "só porque tem dedos". Nem o Deputado Zenaldo nem o Pará estão pagando a conta da pesquisa com recursos do Estado. O ato é decorrente de emenda parlamentar, cujo valor jamais sairia dos cofres de um Estado que está agora em processo de ajuste em suas contas.

http://pjpontes.blogspot.com/2011/01/zenaldo-coutinho-esclarece.html

Isso sim, minha cara Walesk, é agir com embaraçamento das ideias.

Por fim, me permita uma observação. Muito me assusta o fato de vc, que ainda pertence ao Estado, ainda que remanecente da Administração anterior, vir defender um deputado que simplesmente levanta argumentos completamente sem fundamento. Por ter acusado o outro comentarista de torpeza, deveria agir com clareza e nobreza, revelando a verdade da forma que ela é.

Espero que esse viço em favor de um partido não obscureça outros futuros argumentos seus.

Anônimo disse...

Desde de quando político desmonta palanque, cês tão doido? Eles moram nos palanques. Já tá todo mundo de olho nas prefeituras em 2012.

Anônimo disse...

Ei cara pálida das 21:32, "esqueceste" que os recursos de emenda federal exigem contrapartida estadual. Em alguns casos, dependendo do Ministério chega até 20%. Portanto há recursos do erário estadual sim. E não esqueça que de acordo com Decreto tem que passar pela aprovação da SEFA.

Anônimo disse...

Vigilante diz: Essa posição do anônimo das 21h32 é de uma bravata nunca visto. Por um acaso uma emenda parlamentar não é dinheiro nosso ??? Não é dinheiro arrecadado com nossos impostos escorchantes ?? Das 21h32, não pense que o paraense é burro como vc acha. Um milhão é dinheiro do povo. O correto é fazer o plebiscito no Pará e deixar o povo decidir o futuro. O resto é balela. Só sei que com essa medida o Zenaldo (chefe da casa civil) já começa a ser malhado na região sul e sudeste do estado, além do oeste paraense. Para um chefe da casa civil todo cuidado é muito. Ou será pouco ???

Anônimo disse...

ei mano, temos que verificar o que o povo do pará acha da separação do estado sim! é assunto de interesse de todos e se for pago com recursos públicos, qual oproblema irmão? tem tanta coisa que vai pro buraco (bolsos). eu acho que o estado separado todos têm mais condições de crescimento. o pará e o norte sempre foram desprezados pelo rsto do pais. valeu.

OBSERVADOR disse...

Claro que não, meu caro Anônimo das 22:22h. Emendas parlamentares individuais não necessitam pura e simplesmente de contrapartida só por terem natureza de realocação orçamentária em favor de um Estado, pois são instrumentos de participação na elaboração do orçamento anual em que os parlamentares aperfeiçoam a proposta com a alocação dos recursos públicos em setores que consideram importantes sem que o setor em si tenha obrigação de contra partida.

O que exige contrapartida são os Convênios, que tem natureza de acordos firmados entre órgãos públicos.

Pode ocorrer, é claro, que os valores que foram tratados como "emenda parlamentar" sejam, na verdade, convênio executado com recursos previstos no orçamento de determinado ministério para a ação especifica de pesquisa, por exemplo, e por isso tenha sido negociada a parcela da rubrica consignada como “Nacional” no Orçamento da União pelo Deputado Zenaldo diretamente com o Ministério responsável, pois é a esse que cabe definir a localidade favorecida já que não é especificada no OGU.

No entanto, de acordo com as informações que tenho até o momento, não se trata de convênio, mas de emenda parlamentar.

Ademais, mesmo que se trata-se de convênio, cuja contrapartida minima sempre é de 10%, nenhuma razão restaria ao deputado Bordalo, pois a acusação sensacionalista e apressada daquele parlamentar estabelecia relação entre a contenção de despesas que ora é implementada pelo novo governo com o valor de 1 milhão destinados aos estudo a ser realizado para o IDESP.

. disse...

Será mesmo que uma pessoa que acha que o fato de você ter trabalhado na gestão anterior te impossibilita tecnicamente de trabalhar na gestão seguinte merece qualquer resposta?

Que bobagem! Deus nos livre dessa gente!

Ah, e concordo com as observações de todos os demais anônimos.

Anônimo disse...

Sou de Belém, mas é só viver por alguns dias a realidade do povo do sul do Pará pra vermos que é rpeciso sim separar esse Estado. Mais do que dinheiro, temos que pensar que milhões de pessoas (principalemnte crianças) têm seu futuro usurpado, ou mesmo nem perspectiva de futuro têm, por um Estado inoperante, ausente, incompetente.
Hoje, o Governo estadual não conseguiu, sequer, dar uma vida digna aos municípios da região que cerca a capital, o que dirá daquelas cidades que ficam há mais de 1000 km da capital ????
Eu era radicamente contra a separação....mas depois de ver crianças e jovem com seus fututos roubados por prefeitos corruptos e, consequentemente, sem nada a contribuir para a comunidade e um Estado que não consegue chegar a todos os municípios por não ter estrada ou pistas para pouso....precisei repensar meus conceitos......nesse momento não podemos ser egoístas em achar que vamos perder algo, mas sim que irmãos nossos ganharão algo que nunca deveriam ter perdido, futuro.
É claro que não acredito em conto de fadas, onde tudo será lindo e maravilhoso, a corrupção continuará, a inoperância dos prefeitos tb, do governo do Estado, mas é certo que com uma nova estrutura instalada no novo estado, as pessoas terão muito mais possibilidade de cobrar o que de direito. Um MP exclusivo para a região, com pernar para trabalhar, somado com todo o restante do aparato que surgirá, com certeza dará uma outra dimensão para aquela região.
É triste a realidade vivida no interior, quando a noite cai parece que voltamos a era primitiva, tudo parado, as pessoas se recolhem para, no máximo, assistir a novela das 8 e esperar por um dia melhor, mas como esperar por um dia melhor se nada acontece em suas vidas ??? e não adianta dizer que nada muda porque elas n ão fazem por onde, pois que está lendo este comentário teve e tem, no mínimo, mais possibildiade de frequentar uma escola do que eles, pois se não fosse assim, não estaria vc nesse momento tendo acesso a internet e lendo um "blog bem conceituado". Não me venha achar que as crianças e jovens do interior podem ter uma visão de mundo como as da capital, por que isso não é verdade....pelo contrário, sçao mundos radicalmente diferentes.....
Enfim, antes de sermos paraense, de Belém ou não, somos todos seres humanos e brasileiros, não podemos deixar que uma parcela de nossa sociedade, que compõe o nosso "futuro"(crianças e jovens), não tenha em sua vida uma palavrinha simples, mas que faz toda a diferença: OPORTUNIDADE.
Aquilles.

Anônimo disse...

Aquilles, vc tá corretíssimo. Moro em Belém, mas conheço todo o Pará e sei que a situação nos interiores distantes da capital é grave. Tenhamos a convicção que o mundo não deve ter fronteiras. Somos filhos da Terra e nada mais justo que esse Estado seja repartido igualitariamente em benefício do ser humano, do irmão brasileiro e quem o adote. Veja o estado de São Paulo, menor territorialmente e com centenas de municípios. Uma visão que mostra a importância do crescimento populacional. Que o povo paraense decida o futuro dessa região em um plebiscito. Desde já, morador e belenense que sou, vou lutar pela criação de mais estados e cidades decentes.

Vicente Cidade disse...

Esse Observador é engraçado (para dizer o mínimo) não quer que se faça oposição ao Jatene. Estamos numa democracia, fazer oposição é importante para a sociedade.
O governador Jatene já terá ampla maioria na AL para defendê-lo, porque querer calar a oposição?
O quê o deputado Bordalo disse foi o registro do roteiro do modo tucano de governar: ajuste fiscal, centralismo, regime de caixa, agenda mínima e gastos elevados no ano eleitoral. Esse filme eu e todo Pará já viu.
Pare de fazer patrulhamento na opinião das pessoas, dê sua opinião, convensa quem tiver que covencer e respeite a opinião alheia.

Anônimo disse...

Porque que Jatene não incluiu nesse Decreto a revogação da aposentadoria de ex-governador que o Estado do Pará paga regiliosamente para essa turma de ex incluindo as ex-primeiras damas viuvas? Esse é o verdadeiro rombo nos cofrespublicos. Vamos nos aliar ao resto do Brasil para acabar com essa sangria aos cofres publicos. A micharia tem o valor de R$24.000,00 para cada um ex.

Esse discurso é proprio da turma do Jatene, principalmente Sergio Leão e Lucy Leão, agora entrou Sergio Bacury.

Vão plantar batata na Conchinchina!

OBSERVADOR disse...

Em que passagem, por favor reportem aqui, eu tentei calar a oposição? Em que momento eu disse que a Blogueira ou qualquer comentarista não deve fazer oposição ao governo ou deveria calar-se?

RECLAMEI, SIM, CONTRA A FALTA DE VERDADE E COM BASE EM FATOS.

Suspeito que aqueles que reclamam tendem a compreender oposição como sinônimo de sabotagem. Vamos nos opor sim a todas as formas despóticas de exercício do poder seja que partido o encampe, mas façamos isso consciente de que o dever da verdade é o melhor aliado. Não é porque nos identificaremos como oposição que praticaremos um charlatanismo intelectual barato apenas para contradizer as açõe necessárias... ou invetaremos fatos para corroborar nossas ações facciosas?