Então é assim.
É desse jeito.
Ninguém encosta no Sandro.
Sandro?
É.
Sandro.
O jogador do Paysandu acusado acusado pelo próprio presidente do clube, o boquirroto Luiz Omar Pinheiro, de ser o comandante em chefe (agora sem hífen, vocês sabem) de liderar um grupo de mercenários que fez o time derrapar no sal que o Salgueiro espalhou na Curuzu, em outubro do ano passado.
Pois é.
Sandro, logo depois do jogo e antes mesmo das acusações e suspeitas que o envolviam virem à tona, rasgou de Belém.
Sumiu.
Desapareceu.
Não atendida telefonemas de ninguém, sobretudo, é claro, de coleguinhas.
Pois agora voltou.
Está de volta a Belém e já se reapresentou na Curuzu para a temporada de 2011.
E até agora não abriu o bico pra ninguém.
Coleguinhas há que têm um certo, digamos, receio de encostar nele para abordá-lo.
Sandro, portanto, achou melhor silenciar sobre o assunto.
Se silenciou, isso significa que concorda com tudo o que foi dito?
É assim mesmo?
Só Sandro poderia responder.
Mas não responde.
Porque não deixa que lhe façam as perguntas que deveria naturalmente ser feitas a ele.
Putz!
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