sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um grande negócio

Do Blog do Bacana, sob o título acima:

O mundo é lindo perto do poder.
Ainda mais quando se tem a força, o prestígio, a influência de uma eminência parda, de um homem que comandava as verbas publicitárias, de uma figura vinda lá dos rincões dos pampas gaúchos.
PH.
Ou Paulo Heineck.
Foi ele que juntou as partes, possibilitou à empresa esse generoso trabalho.
Uma empresa foi a escolhida, a ungida, a beneficiada.
Para fazer o quê?
Clipping de jornais, revistas e blogs - tem até o clipping do próprio blog da governadora.
Para fazer gravações de programas de rádio e TV, de verificação de inserções contratadas pelas agências de publicidade nos canais de comunicação - rádios, tvs, jornais, revistas etc.
Para colocar TVs em órgãos públicos - 60 aparelhos - e passar algum conteúdo, fazer uma manutenção.
Por esse trabalho, a empresa recebeu nos 4 anos de governo petista uma quantia de quase 7 milhões de reais.
Sete milhões de reais, um tantinho menos, mas só um tantinho.
Duvida?
Pede para o Secretário de Comunicação atual fazer um limpa nas autorizações das agências que vocês vão ver.
Com um detalhe interessante, curioso mesmo, não havia um único contrato entre a empresa e a Secom, tudo era feito via agências de publicidade.
O blog ligou para uma, para duas, para três empresas que fazem esse tipo de trabalho e constatou que o valor está um tantinho salgado.
Só um tantinho?!
Bom, o que importa é que o novo secretário de Comunicação, Ney Messias, bem que poderia chamar a Auditoria Geral do Estado para saber que tantinho a mais - ou a menos - é esse.
Afinal, não podemos ser injustos.
Vai ver, sete milhões - ou quase - é até pouco para fazer clipping, verificação via gravação de matérias envolvendo o Estado e suas inserções comerciais, e manutenção de 60 aparelhos em órgãos públicos.Vai ver.
Que empresa é essa?
Calma....

Um comentário:

Anônimo disse...

Fico enojado com essa mídia. Quando a Ana Júlia estava no poder e o PH dava as cartas das verbas de publicidade, ninguém questionava nada. Agora que servem a outros senhores, abrem o bico! Deprimente.