No AMAZÔNIA:
De um lado, Antônio Carlos Nunes, coronel da reserva da Polícia Militar, ex-dirigente e presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) há exatos 12 anos. Do outro, Artur Tourinho, ex-presidente do Paysandu, ex-deputado e ex-titular da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Esses dois figurões são as únicas opções que os clubes profissionais, amadores e as ligas esportistas municipais têm para eleger o próximo comandante da entidade que administra o futebol paraense. A votação será hoje, às 20h, na sede da Tuna Luso.
A candidatura de Tourinho, porém, ainda depende de homologação da Assembleia Geral da FPF, que vai checar se a chapa é lançada por 25% das ligas, conforme determinação estatutária. Já Nunes busca o quarto mandato de quatro anos à frente da FPF. O coronel reservista aposta na manutenção de um sistema de gestão que, segundo ele, 'está dando certo'. A ascensão de Águia e São Raimundo seria a prova disso.
'Os objetivos são o aprimoramento tecnológico da federação, o fortalecimento das categorias de base visando a inclusão social, o apoio às ligas esportivas e, por fim, a conclusão do Centro Esportivo da Juventude, o Ceju', explica o coronel, que tem o histórico apoio das mais de 90 ligas esportivas municipais.
Contudo, pesa contra Antônio Carlos Nunes a precariedade dos campeonatos profissionais e amadores, nos quais às vezes falta a infraestrutura mínima para uma competição.
Porém, se Antônio Carlos Nunes tem pontos negativos em 12 anos de gestão, Artur Tourinho tem uma trajetória decrescente no futebol paraense. Como dirigente do Paysandu, levou o time à Série A, Copa dos Campeões e Libertadores. Em contrapartida, deixou um legado de dívidas trabalhistas e supostas irregularidades administrativas.
Tourinho promete copiar a política da Federação Paulista e tenta encher os olhos dos dirigentes anunciando mudanças no estatuto da FPF. 'Queremos tornar a Federação Paraense de Futebol uma potência', diz. 'Vamos convidar três juristas com militância no futebol para revisar o estatuto que está em desacordo com a legislação do futebol, baixar a taxa cobrada dos clubes de 10% para 5% e chamar um grupo de empresas para patrocinar o futebol paraense', argumenta.
2 comentários:
Quando se está diante de dois males, escolhe-se o menor, é claro. E, no caso vertente, o Coronel Nunes pode ser apontado, disparado, como o mal menor!!!
Você tem razão, Anônimo.
Está é uma parada dificílima (rss).
Abs.
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