O prefeito Duciomar Costa, cassado por sentença proferida ontem pelo juiz da 98ª Zona Eleitoral, Sérgio Lima, disse hoje de manhã, numa entrevista concedida à Rádio O LIBERAL/CBN, apresentado por Cleiton César, que a condenação que lhe foi imposta é resultado do que ele classificou de “dor de cotovelo, uma doença muito difícil de ser curada”.
Ele lembrou ter sido eleito em dois turnos, disse estar fazendo à frente da Prefeitura de Belém muita coisa “que outros não fizeram” e insinuou que a representação movida pelo PMDB se insere num contexto de disputa política para afastá-lo da prefeitura.
O prefeito confirmou que até agora ainda não recebeu qualquer oficial de justiça para intimá-lo da sentença condenatória, mas acrescentou estar confiante de que seus advogados conseguirão reverter a situação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Ele negou as acusações constantes da representação, repetidas no parecer do Ministério Público e reiteradas na sentença do magistrado, de que muitas placas afixadas no ano passado anunciaram obras que sequer foram iniciadas. Duciomar garantiu que as obras foram licitadas, inclusive.
O prefeito admitiu que problemas na área de Saúde, muito debatidos no pleito eleitoral do ano passado, não foram inteiramente resolvidos. Mas acrescentou que sua administração tem se empenhado para resolvê-los.
Sobre a tentativa de vereadores de oposição, de empossar o segundo colocado no pleito, o peemedebista José Priante, antes mesmo de publicada a sentença no Diário Oficial e da intimação dos dois cassados, Duciomar atribuiu-a a uma iniciativa meramente política. E disse que não tem e nunca teve a pretensão de obter a unanimidade. “No dia em que eu tiver a unanimidade, é sinal de que alguma coisa está errada”, encerrou o prefeito.
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