terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Decisão representou desfalque, avalia Jordy, líder do PPS

No AMAZÔNIA:

Parlamentares de outros partidos também falaram, na Assembleia, sobre a saída de Almir Gabriel do PSDB. Carlos Bordalo (PT) questionou o tratamento dispensado ao ex-governador. 'Parece que ele está sendo descartado. Não estamos falando de qualquer filiado, mas do fundador do PSDB. Dizer que ele ‘era uma pessoa emblemática’... O dr. Almir já morreu? Já enterraram. Se despedir de um líder dessa forma é complicado. Talvez o PSDB sinta frutos amargos no futuro em função do tratamento dispensado ao dr. Almir', condenou Bordalo.
O parlamentar garantiu, ainda, que o PT, mesmo em suas brigas internas, viveu uma situação como essa. 'Nem o Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT expulso do partido em outubro de 2005) foi tratado dessa forma', afirma.
Para Arnaldo Jordy, líder do PPS, a saída de Almir representou um desfalque para o PSDB. 'Eu o considero uma figura pública positiva para o Estado. Foi o último grande senador que tivemos, foi relator do Orçamento da União e foi um bom governador', elogiou Jordy.
A reportagem entrou em contato com uma assessora de Almir Gabriel. Ela informou que o ex-governador, por enquanto, não vai se pronunciar novamente. Ele virá a Belém esta semana, onde deve dar uma entrevista coletiva aos jornalistas. A assessoria de imprensa de Simão Jatene disse que o ex-governador prefere não falar sobre o assunto. Os senadores Mário Couto e Flexa Ribeiro, presidente regional do partido, não foram encontrados pela reportagem.

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