terça-feira, 15 de dezembro de 2009

“Companhia Vale do Rio Amargo”: cotação em baixa com Almir

Não é de hoje – não é mesmo – a aversão do ex-governador Almir Gabriel pelo presidente da Vale, Roger Agnelli (na foto).
E por extensão, à própria Vale, que o ex-governador chama ironicamente de “Companhia Vale do Rio Amargo”, no comunicado que selou sua saída do PSDB.
Almir, com seu estilo Almir de ser, jamais escondeu de ninguém suas diferenças com a mineradora e com seu presidente.
E tanto é assim que em 2006, em plena campanha para voltar ao governo do Estado, Almir foi a um encontro de empresários, na Fiepa.
O que falou – mal, é claro – contra a Vale não está no gibi.
Meteu o pau.
Meteu o malho.
Baixou o sarrafo.
Muitos empresários – inclusive os que já sabiam das restrições de Almir à Vale e a Agnelli – ficaram assustados com o tom e conteúdo das críticas do então candidato.
Agora, a tal “Companhia Vale do Rio Amargo” volta a frequentar a agenda e as atenções do ex-governador.
Que poderia, aliás, falar mais, em maiores detalhes sobre a rendição dos tucanos “ao atual representante exibicionista do Bradesco na Companhia Vale do Rio Amargo, somada ao governo egocêntrico de São Paulo”.
Doutor Almir bem que poderia falar mais.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ninguem pode esquecer e creditar na conta do PSDB de almir, Jatene e FHC a privatização da vale e um grande buraco para o Estado do Pará.

Anônimo disse...

Dr. Almir deixou de ser Presidente Honorário de nosso Partido.
Aviso aos incautos : continua filiadissimo no Partido e, apto a concorrer a qualquer cargo eletivo aqui no Estado do Pará.
QUEREM APOSTAR ???

Anônimo disse...

Caro Anônimo das 16h27,
Leia a carta enviada ao Diário. Ele diz logo adiante que se desfilia do partido.

Bia disse...

Boa noite, caro Paulo:

já que o assunto é a VALE, que tal aproveitarmos para saber que vantagens houve para a VALE na antecipação de receita que fez agora para o Governo Ana Júlia, que garantiu o pagamento do salário de dezembro e o 13o? E talvez um caixa extra, porque ano que vem, ano eleitoral, as AROs ficam proibidas.

Se ninguém responder, em breve, no balanço trimestral da empresa, a gente descobre. Afinal, a VALE tem que prestar contas aos seus acionistas pois não é, certamente uma instituição de benemerência que doou a custo zero ao Governo esta antecipação.

Abração.