No Página Crítica, de Aldenor Jr.
Foi-se, sem maiores lamentações, a cúpula do setor de licenciamento ambiental do Ibama, em Brasília. O pedido de demissão de dois técnicos, ambos responsáveis pela análise do licenciamento da polêmica obra da usina de Belo Monte, na Volta Grande do Xingu paraense, é mais um episódio da guerra surda (e suja) que se trava nos bastidores do poder federal. A ordem de cima para arrancar, a qualquer custo, a licença prévia para viabilizar o leilão bilionário, talvez não seja interrompida. Quem sabe, seja até acelerada.
A mácula de coisa malfeita, porém, já está definitivamente impressa na testa dos defensores de Belo Monte, símbolo maior do garrote neocolonial que ameaça de morte os povos desta sangrada Amazônia.
7 comentários:
Esses dois técnicos devem ser do PSOL. Afinal, o Aldenor está muito sentido.
Com esse decisão, embola ainda mais o quadro político no Pará.
Como dez gatos pingados querem entravar o progresso. Tudo se resolve, e só transferir esta gente deste local para outro. O bom senso manda que seja feita esta hidroeletrica. Não podemos ficar nas maõs destes ambientalistas fariseus.
esta hidroéletrica estará sendo denunciada em copenhagem
aguardem
O anônimo das 21:07 é o dono do bom senso. As populações ribeirinhas e indígenas do Xingu, na visão tão "sensata" do anônimo não passam de dez gatos pingados que, lógico, devem ser transferidas para outro local, para não atrapalhar o "bom senso" que manda que as empreiteiras e políticos desonestos e, quem sabe, o próprio anônimo, deitem e rolem na fortuna que todos pagaremos. Vã ter bom senso assim lá em Belo Monte!
Boa noite, caro Paulo:
Belo Monte deve sair. Assim como saiu Tucuruí para que o Brasil pudesse ter energia firme a baixo custo. Belo Monte, de altíssimo custo, também será útil para o Brasil.
Assim como a Transamazonica, que trouxe homens sem terra para terras sem homens.
Assim como a exportação de minérios da Vale é fundamental para o Brasil.
Assim como todos os danos sociais e ambientais que acumulamos pelo bem do Brasil.
E nós? Ah! que chatice reclamar! Que falta de patriotismo! Que baixa fraternidade!
Abração.
Rapaz, a solução é contruir uma usina atômica, que ocupa pouco espaço e não desaloja ninguém.
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