sábado, 14 de novembro de 2009

Vandalismo sem limites

No AMAZÔNIA:

Um hotel em São Miguel do Guamá, nordeste paraense, foi destruído por vândalos. Dos 20 apartamentos que o hotel Amazônia possui, 14 tiveram os telhados, forros e aparelhos eletrônicos totalmente destruídos por pedaços de concreto que foram jogados em direção aos quartos. As pedras chegaram a atingir moradores, inclusive o proprietário, mas ninguém ficou gravemente ferido. O prejuízo material chega a R$ 30 mil. Além disso, muitos dos antigos clientes já dizem que não voltarão ao local.
A destruição começou no dia 3 de novembro e se estende até hoje. Todos os dias várias pessoas jogam as pedras contra os quartos do hotel. Aparelhos televisores, ventiladores e condicionadores de ar foram quebrados durante estes dias. Manoel Machado, dono do hotel que fica localizado na rua Gerônimo Tavares, não sabe explicar a razão destes atos. Ele diz que tem vários amigos pela redondeza e que tem boa comunicação com todos eles. 'Não entendo porque fazem isso comigo. Falo normalmente com muitas pessoas e com outras tenho amizades mais firmes, e acima de tudo tento sempre ser agradável com todos', afirma.
Cerca de 300 telhas já foram repostas. Além delas, os forros também foram reformados, o que gerou o prejuízo de R$ 30 mil. Vidraças de carros de clientes e do próprio hotel foram quebradas também. No dia 7 de novembro, 6 quartos foram reformados por não ter condições de receber clientes. Após isto, no dia 10 mais 8 quartos foram reformados. Desde então, nenhum cliente é aceito pelo hotel, pois não há segurança suficiente para recebê-los. E ainda assim o vandalismo não para. Manoel não sabe mais o que fazer para conter a população.
'Já procurei delegacia, mas sei que eles têm poucos recursos para descobrir ou até mesmo prender esse tipo de bandido. Por isso eu continuo perdendo dinheiro e arriscando a minha vida, pois não sei mais o que eles são capazes de fazer. Tenho medo porque a situação está fora de controle. Não posso mais chamar isso de briga de vizinho, já que é muito mais sério e está ameaçando a minha vida, da minha esposa, e, antes de interromper as hospedagens, até mesmo dos clientes', disse Manoel Machado.
Manoel diz saber que o número de clientes vai diminuir mesmo depois de a situação se normalizar. Apesar disso, espera que o tormento termine, pois ele não dorme direito com medo de ser surpreendido pelas pedras, que começam a ser jogadas desde as 5 horas e não têm hora para terminar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cadê a polícia deste Estado? a governadora deveria abrir mão de parte de seus seguranças pessoais e lotá-los nas delegacias de polícia. Esse Estado está um caos.