domingo, 8 de novembro de 2009

Motoristas e pedestres falam do perigo

No AMAZÔNIA:

O motorista de um caminhão que entrega bebidas na área da Sacramenta, que não será identificado, também falou à reportagem sobre as medidas adotadas para lidar com os assaltantes.
'Não tem coisa pior que entrar na Pedro Álvares Cabral à noite. Como tem muitos bares nas transversais e esquinas, a gente sempre passa por aqui. Até conhecemos a cara de alguns bandidos, mas eles não mexem mais com a gente', diz. 'Temos um segurança armado com revólver calibre 38 ao nosso lado, de dia e de noite. É pago pela própria empresa, senão o prejuízo pode acabar sendo muito maior', ironiza o motorista.
O risco também se estende para quem trabalha andando a pé pelos arredores da avenida. Vendedora itinerante de pequenos livros de poesia, a jovem Gisele Nazaré Gomes diz já ter sido assaltada próximo a uma parada de ônibus na esquina da Pedro Álvares Cabral com a travessa Djalma Dutra - outra área considerada crítica no trajeto da via. O crime do qual ela foi vítima aconteceu há pouco mais de duas semanas, em plena luz do dia.
'A rua estava meio ‘morta’, era início da tarde, e dois rapazes vieram com a mão dentro da blusa pedindo as coisas. Levaram meu celular, bolsa e parte do material que estava vendendo', relata. Acostumada a vender seus livros em várias ruas do centro de Belém, Gisele diz só continuar na Pedro Álvares Cabral por conta do retorno financeiro. 'Ao menos até agora, ainda vale a pena. Mas não sei até quando dá para ficar a mercê de tanto assaltante por conta de um ponto de venda', completou a jovem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que não fecahm esses bares? Qual a função social deles?
Por que não cobram 5000% de ICMS sobre bebidas?