A postagem que você vai ler abaixo está no Bordalo 13 – O Pará em pauta, o blog do deputado estadual Carlos Bordalo.
Observem uma coisa.
Ele se refere ao “articulador político” do governo como sendo o consultor-geral do Estado, Carlos Botelho.
Mas não era o doutor Puty?
Para Bordalo, parece que nem é mais.
Para Bordalo, ao que parece, Puty só é pré-candidato a deputado federal e, eventualmente, chefe da Casa Civil, a pasta à qual é cometida a atribuição de fazer a articulação política do governo.
E observem outra coisa: o parlamentar petista não quer nem ouvir falar em veto da governadora Ana Júlia ao projeto que regulamenta a meia-passagem intermunicipal. Os defensores do veto ensaiam o que o próprio deputado classifica de “jogada eleitoreira”.
Com vocês, Carlos Bordalo.
Ah, sim, o título acima é da postagem do próprio deputado.
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Tem crescido os comentários sobre um movimento para que a governadora vete a regulamentação da meia-passagem intermunicipal, aprovada recentemente pela Assembleia Legislativa, após um acordo entre as bancadas da Casa, envolvendo também o articulador político do governo no parlamento, Consultor Geral do Estado Carlos Botelho, e o líder do Executivo, deputado Airton Faleiro.
Conheço a governadora, sua experiência de vice-prefeita, vereadora, deputada federal e senadora. Ela nunca vai cair numa armadilha dessas. Se a força empresarial fez com que o projeto ficasse parado por dois anos e meio, com o retorno dele para o Plenário teremos mais uma geração de jovens sem usufruir da meia-passagem.
Os estudantes estão caindo numa jogada eleitoreira de quem nunca se envolveu nas negociações com os setores diretamente afetados (usuários, empresários, estudantes e governo), não participou dos acordos institucionais, não sabe o que é correlação de forças desfavorável e, embora pretenda adquirir, não tem experiência política nem legislativa. Ou, então, de pessoas que jogam para a "torcida", interessados, de forma individualista, só em aparições midiáticas para tirar proveito eleitoral, sem querer saber do impacto social que poderá ser prejudicado.
Trabalhar pelo veto é um desserviço aos estudantes e se a governadora cair nessa armadilha estará deixando lhe fugir pelas mãos algo que já é patrimônio do seu governo.
Ao invés da antiagenda do veto, precisamos trabalhar pela implantação do benefício. O governo tem que cumprir a pauta do ICMS e IPVA, passando a disputa para a Comissão Gestora, que poderá alargar o piso de 10% para muito além do teto final de 30% como era a proposta do deputado Jordy.
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