Esperava-se que fosse ontem.
A expectativa era de que seria ontem.
Era isso que se esperava.
Mas ainda não foi desta vez.
Não foi desta vez que os tucanos decidiram, afinal de contas, quem será o candidato do partido ao governo do Estado na eleição do próximo ano.
Almir e Jatene estiveram na mesma mesa.
O encontro entre os dois não foi nada cordial, nada em clima de tapetes vermelhos.
Mas ambos se portaram civilizadamente.
O encontro foi no gabinete do senador Tasso Jereissati.
Sérgio Guerra, o presidente nacional, estava presente.
Flexa, o presidente estadual do partido, também.
Mas decisão que é bom, nada.
Uma nova rodada de conversas ficou marcada para esta quarta-feira.
No encontro de ontem, Jatene insistiu que reúne condições de ser o candidato tucano, mas não fechou as portas totalmente para uma candidatura de Almir.
A Executiva Nacional está, como diríamos, em palpos de aranha.
Não quer perder nem Almir, nem Jatene, nem Mário Couto.
Não sabe como agradar aos três, mas tenta fazer isso.
Mário já decidiu mesmo abrir mão de concorrer ao governo do Estado.
Está amuado – e disso todos sabem.
Mas decidiu abrir mão de projetos pessoais para garantir a unidade do partido.
Resta saber quando virá uma definição sobre o candidato.
Porque, repita-se, candidato que é bom, nada.
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