No AMAZÔNIA:
Em seu terceiro dia um público ávido enfrentou o desafio de comprar um livro no meio da multidão que lotou durante todo o domingo a 13ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro no Hangar Centro de Feiras e Convenções da Amazônia. Depois de uma super programação que teve espetáculo de dança, encontro literário, seminário sobre a obra de Dalcídio Jurandir, considerado o maior escritor da Amazônia, e shows musicais, o público pesquisou muito o que as editoras e expositores estão oferecendo em seus estandes atrás de bons livros e principalmente preços acessíveis. Para uns a feira é uma grande oportunidade pelo menos para se informar e ficar sabendo o que está sendo produzido. Para outros é uma chance de manter contato com vários escritores e também poder escolher bons livros, mesmo que os preços não estejam agradando a maioria.
O casal de contadores José e Vanessa Barbosa concordou com o que ouviu de uma professora da Universidade Federal do Pará, de que na verdade não há falta de acesso aos livros por causa da internet e outros fatores, mas por causa dos preços. Mesmo assim, compraram vários livros de autores nacionais e estrangeiros. E elogiaram bastante a qualidade e a quantidade de livros oferecidos. 'Tem livro muito bom, mas estão caros, por isso é difícil o acesso ao livro', disse Vanessa.
Para a família de Léo Costa e Jorge Sena, comprar livro é uma obrigação prazerosa. Mesmo que às vezes seja um sacrifício financeiro, o casal considera o livro muito importante para os filhos. 'A feira é uma boa oportunidade, é muito importante a gente ter esse momento porque o livro é instrução, formação, conhecimento', afirmou Léo, que é pedagoga. Melhor para as duas filhas Daniele e Marjorie Azevedo. Daniele, 18, estuda publicidade e escolheu livros de literatura. Marjorie, de 15, preferiu temas infanto-juvenis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário