No AMAZÔNIA:
Quatro municípios do Pará estão em estado de alerta contra a dengue. Em nova avaliação do Ministério da Saúde sobre a infestação por larvas do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença, Benevides, na Região Metropolitana de Belém, aparece como o mais alto índice de infestação predial do Estado. Segundo a pesquisa, 2,8% dos imóveis da cidade apresentaram larvas do mosquito.
Os dados constam do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2009. O município de Santa Bárbara, também na RMB, apresentou percentual de 2,1%, seguido de Belém com 1,8% e Castanhal, com 1,7%. Abaetetuba, Ananindeua, Cametá, Marituba e Santarém estão em condição satisfatória e não apresentam risco de surto de dengue. Marabá não encaminhou os dados para processamento pelo Ministério da Saúde.
O estudo foi realizado nos meses de outubro e novembro em 163 cidades de todas as regiões do País. Na região Norte, dos 23 municípios que realizaram o LIRAa, 13 estão em alerta.
O número de casos de dengue notificados em todo o País caiu 46,3% entre 1º de janeiro e 1º de agosto deste ano, em relação ao mesmo período de 2008. A redução ocorreu em 20 estados e no Distrito Federal. No Pará, os casos caíram de 22.394 para 9.145, segundo o Ministério da Saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde de Benevides não prestou esclarecimentos sobre a posição do município no ranking. A Secretaria Municipal de Saúde de Belém informou que a capital aparece em estado de alerta 'por conta de sua localização, condição climática e condição de habitação'. A Sesma afirmou que faz um levantamento idêntico e que, para surpresa geral, bairros como Nazaré, Umarizal e Batista Campos são os que oferecem grande dificuldade de acesso para os agentes da dengue.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informa que tem mantido a redução dos casos de dengue na capital, em torno de 30,5% em relação ao mesmo período do ano passado, e espera fechar o ano com número inferior ao registrado em 2008, quando Belém registrou redução de quase 60% no número de casos em relação a 2007.
Segundo Carlene Castro, diretora do Departamento de Vigilância à Saúde da Sesma, houve reforço nos equipamentos para as ações de combate à dengue. Ao todo são 62 instrumentos, como bombas pesadas, manuais e de uso nas costas dos agentes, além de dez motofogs (veículos motorizados) para utilização na cidade.
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