quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Promotor rechaça legítima defesa

No AMAZÔNIA:

O promotor de Justiça Miguel Baía disse que o pedido de condenação de Kássio Adriano de Jesus Figueiredo, por homicídio triplamente qualificado, se baseou no laudo do Instituto Médico Legal (IML), que demonstra que o padre Wolfjoang Johnnes Hermann foi morto de surpresa, e não em legítima defesa, como alega Cássio.
'Não há nenhuma testemunha. É a palavra dele contra uma prova técnica, onde o padre aparece sem nenhuma chance de defesa', diz o promotor. O laudo afirma que 'a vítima encontrava-se posicionada na cadeira de frente para o computador e com a lateral direita do corpo para a porta de entrada do escritório, quando foi surpreendida com uma gravata, aplicada pelo braço esquerdo do assassino, que, tentando imobilizar o pescoço dela, desferiu as primeiras facadas que atingiram a lateral direita do pescoço da vítima'.
O advogado Raimundo Pereira afirmou que Kássio não teve a intenção de matar. 'Ele foi ofendido na honra dele com a tentativa de assédio, apenas tentou se defender. Acho que esse laudo falha, pois a cadeira do escritório possui rodinhas e o padre teria como girar e se defender', disse.
A defesa confirmou o fato de que vítima e assassino se conheceram em um shopping da cidade no dia anterior. Segundo o advogado, Kássio estava passeando quando o padre piscou para ele, se aproximou e o convidou para tomar um chope. Depois, eles teriam ido ao apartamento do padre, que deu ao acusado R$ 40 para o pagamento de uma aluguel atrasado. O religioso teria pedido para que ele voltasse no dia seguinte para lhe oferecer um emprego, mas teria tentado assediá-lo. 'As investigações falharam. Só investigaram a vida do Kássio, mas ninguém levantou nenhuma suspeita sobre o padre. Teriam que investigar se essa prática de levar garotos para a casa dele não era comum', afirmou o advogado.

2 comentários:

Anônimo disse...

A vida custa baratinho, não?
Tadinho do "moço" que, a falta do que fazer para sobreviver, era garôto-de-programas eventuais.
Não resistiu aos apelos do padre; foi a casa da vítima obrigado, sem saber sua intenção... e o único jeito foi a "legítima defesa sob forte impacto emocional" aplicando violentas facadas até matá-lo, mas não tinha essa intenção. Bom garôto.
Oito aninhos com mais alguns abatimentos a ser concedidos pela dona justiça (justiça?); em pouco tempo estará prontinho e voltará ao seio da sociedade.
Certamente vai estudar, o que ele não fez até agora por...não se sabe.
Ah, o quanto sai barato tirar uma vida, não?
Vai ver o culpado foi o padre com sua piscada irresistivel.
Coisas desse país injusto; de uma justiça capenga e que exala impunidade.

Poster disse...

Bem observado, Anônimo.
Vou postar seu comentário na ribalta no final da tarde.
Abs.