quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pró-reitor atribui boa nota da UFPA à formação docente

No AMAZÔNIA:

O pró-reitor de Ensino da Universidade Federal do Pará (UFPA), Licurgo Brito, acredita que a formação docente é a principal responsável pelo bom desempenho da instituição na nova avaliação divulgada pelo Ministério da Educação (MEC). Ao envolver o aluno em pesquisas e atividades de extensão, os mestres e doutores fazem mais que transmitir conhecimento, aposta.
Segundo Licurgo Brito, a UFPA tem bons índices de qualificação docente, o que coloca a instituição em situação privilegiada. São cerca de 800 professores com doutorado e 300 com mestrado. É mais do que o mínimo exigido pelo MEC.
Para o pró-reitor, mais do que qualificação pessoal, a titulação permite melhorar o ensino, tese defendida pelos organismos que reivindicam o desenvolvimento através da Educação. A lógica é que o aluno de um mestre ou doutor é incentivado aprender através da pesquisa e da experimentação.
Ele diz que ter só a graduação não é demérito para um professor, mas essa formação, em geral, está associada à aprendizagem da transmissão de conteúdos.
'A graduação ajuda, mas não forma como forma o ensino praticado por meio da pesquisa, da vivência nos ambientes de estágio, por exemplo. O mestre e o doutor têm visão de ensino diferenciada; usa a pesquisa e extensão como estratégia de ensino mais do que mera transmissão', enfatiza.
Porém, o pró-reitor reconhece que uma instituição de ensino não se faz só de titulação docente. Considerando os demais aspectos, a nota geral atribuída pelo MEC é acolhida como boa porque permite à UFPA ficar na média nacional.
'Estamos na média nacional. Ainda não é a colocação que se quer. Queremos buscar uma posição melhor', diz ele ao revelar que os dados do ministério serão analisados tecnicamente, curso por curso, já que se trata de um indicador novo e ainda não detalhado às próprias instituições.
A análise deverá levar em conta os impactos da nota para a instituição e para cada um dos cursos ofertados pela universidade. À população, o MEC divulgou apenas a nota geral, sem detalhes sobre a variação de conceitos por cursos.
O Índice Geral de Cursos (IGC) foi anunciado como uma metologia que leva em conta o Conceito Preliminar de Curso (CPC) atribuído aos cursos de graduação e a nota da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) conferido à pós-graduação.

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