No AMAZÔNIA:
Após o empate em 0 a 0 com o Luverdense-MT, no Passo das Emas, o Paysandu só depende das próprias forças para chegar ao octogonal final da Série C. Mas para pôr um pé na etapa decisiva da competição, terá que vencer o jogo com o mesmo adversário, hoje à tarde, na Curuzu, e superar o Águia, quarta-feira, também em casa. Para a grande maioria dos torcedores bicolores, que promete lotar o estádio nesta tarde, a missão não é muito complicada. No entanto, o técnico Dário Lourenço e os jogadores sabem que o duelo não será nada fácil. A ordem no clube é respeitar o adversário.
Para a partida, o treinador não terá nenhum desfalque e ainda poderá escalar o lateral-direito Jucemar, recuperado de contusão, o lateral-esquerdo Aldivan e o zagueiro Admilton, que cumpriram suspensão no jogo do meio de semana. Nas demais posições, a equipe é a mesma que entrou em campo na quarta-feira passada. 'Temos que manter os pés no chão. Falei isso durante toda semana aos jogadores. Vamos enfrentar um adversário qualificado e que merece respeito. No entanto, vamos contar com a ajuda do nosso treinador e jogar para somar os três pontos', declarou Dário Lourenço.
Quem também pede atenção ao adversário é o zagueiro Régis. Destaque da defesa bicolor, o jogador acredita que a partida com o Luverdense será dificílima. 'Da mesma forma que a gente complicou a vida deles no Mato Grosso, eles vão querer dar o troco aqui. Vamos dar o máximo para jogar bem os dois tempos e não permitiremos que o Luverdense goste do jogo', argumentou.
O atacante Fábio Oliveira, que ainda não marcou nenhum gol em três jogos com a camisa bicolor, pensa como o técnico Dário Lourenço e não acha que o Paysandu vencerá facilmente, somente pelo apoio da torcida. 'O ideal é que partamos para cima do Luverdense e tente fazer um ou dois gols no início. Isso será bem melhor até para animar a nossa torcida. Se o jogo ficar muito complicado, a pressão pode acabar virando contra a gente. Para termos sucesso, é preciso limitar os espaços do adversário', declarou o centroavante.
O também atacante Balão que, por ser mais experiente, mandou o atacante Samuel Lopes de volta à reserva, assegurou que a briga pela vaga no ataque é sadia. 'Quem escolhe é o treinador e temos que respeitar a decisão dele', frisou, falando que suas características são diferentes de Balão. 'Ele é um jogador de área e finalizador, enquanto eu sou mais rápido e saio mais para os lados. O importante é que todos no grupo têm um único objetivo: levar o Paysandu à Série B.'
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