No AMAZÔNIA:
Falta de organização no meio-campo e uma atuação apagada do quarteto ofensivo - formado pelos meias Boiadeiro e Luís Carlos Capixaba e pelos atacantes Balão e Fábio Oliveira -, impediram o Paysandu de conseguir a primeira vitória fora de Belém em dois anos - ontem, contra o Luverdense, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde, o Papão ficou no 0 a 0.
A última vez em que o Bicolor trouxe três pontos como visitante em um Campeonato Brasileiro foi ainda pela Série B, em 5 de setembro de 2006, quando bateu o América-RN por 1 a 0, em Natal, pela 21ª rodada daquela competição.
De la para cá, 15 partidas fora de casa e nenhum triunfo (11 derrotas e quatro empates). Números que refletem a realidade da tabela - o Papão é só o segundo colocado do Grupo 25. O pior para o torcedor da Curuzu é que o jejum só vem sendo mantido por culpa dos erros cometidos pelo time do técnico Dário Lourenço.
Isso, aliás, foi reconhecido até mesmo pelos jogadores bicolores. 'O ponto de hoje (ontem) foi importante, pois agora só dependemos dos dois jogos em casa para nos classificar. Mas temos que jogar melhor do que hoje para derrotarmos o Luverdense, no domingo, lá na Curuzu', pediu o volante Paulo de Tárcio.
As falhas bicolores se concentraram no meio-campo - prejudicado pela falta de um articulação e pela péssima noite dos armadores Boiadeiro e Luís Carlos Capixaba - e depois no ataque. Nas poucas vezes em que receberam a bolas, Fábio Oliveira e Balão não conseguiram se livrar da marcação e não conseguiam criar nenhum perigo para o goleiro Ferronatto. As entradas de Rico e Torrô no segundo tempo não acrescentaram nada neste sentido.
E o pior é que o goleiro Everton ainda precisou trabalhar em dois ou três lances de perigo para evitar mais uma derrota fora de casa. Na primeira delas, aos 45 do primeiro tempo, o goleiro contou com a sorte. O lateral-esquerdo Felipe arriscou um chute de fora da área e acertou o pé da trave esquerda, com Everton batido no lance.
Como o Paysandu não tinha presença nenhuma no ataque, o goleiro passou o segundo tempo inteiro vendo sua posição ameaçada.
Aos quatro minutos, numa cabeçada que foi parar nas mãos do goleiro, e aos cinco, num chute que passou muito perto, Gauchinho quase abriu o placar. Aos 26, após bate-rebate na área bicolor, foi a vez do meia Gé chutar por cima da meta bicolor.
Mas o maior susto veio aos 29, quando Maico Gaúcho puxou contra-ataque pela esquerda, cortou na entrada da área e bateu rasante para defesa parcial de Everton. No rebote Paulinho chutou à queima-roupa e outra vez o goleiro bicolor defendeu, mandando para escanteio.
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2 comentários:
Menos mal que os "micos" Léo Guerra e Fábio Oliveira não pousaram no Baenão.
Toma que os bondes são teus, bicolinha!
Nós já temos os nossos...rs
Saudações Azulinas.
A cada dia que passa, me admiro cada vez mais desta imprensa esportiva paraense. Depois do fracasso do Remo, a imprensa "azul" torce pelo fracasso do adversário do Leão. Senão vejamos: "o Papão é só o segundo colocado do Grupo 25" - quantos times compõem o grupo? Só 2? Ou seriam 4? Se forem 4, com dois times se classificando a próxima fase, acho que é um bom desempenho, né?
Além disso, o Paysandu disputou 1 partida em casa e 2 fora. Ganhou a de casa, e nos jogos fora conseguiu trazer um ponto. Toda e qualquer pessoa que acompanha futebol, sabe que pontos fora de casa são importantes.
Assim, mesmo não sendo o melhor resultado, o empate foi importante como declarou o jogador citado na matéria. Nas duas partidas de casa, o Papão poderá selar a sua classificação com duas vitórias.
Outro fato importante, antes que algum remista venha falar da baixa qualidade técnica dos adversários do Papão: os adversários do Papão nesta fase eliminaram o Remo da fase anterior. Ou seja, não adianta desqualificar o resultado com o argumento de que os adversários são pereba. Pereba por pereba, a série D está aí...
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