terça-feira, 16 de setembro de 2008

Os coleguinhas e os cartolas, seus amigos

De um Anônimo, sobre a postagem Remo vai antecipar as eleições:

A propósito, ontem a noite, um setorista de rádio falava lá da sede do Clube do Remo.
Ele , tadinho, não conseguia disfarçar o mal-estar em ter que admitir as culpas , inúmeras, do "trágico" ainda-presidente R.Ribeiro.
Parecia estar pisando em ovos, chamava-o de "meu amigo" repetidas vezes, muito e muito constrangido em ter que desagradar essa figura contando as verdades da desastrada administração que está com os dias contados.
Estranho, soou muito estranho.
Será que o setorista esquece que a instituição Clube do Remo é maior, muito maior, do que toda essa diretoria-desastre?

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Do Espaço Aberto:
Em dezembro do ano passado, o blog, numa postagem que abordava o relacionamento entre Givanildo Oliveira e repórteres setoristas – sobretudo os de emissoras de rádio -, registrou o seguinte:

Casos assim é que mostram como é importante o distanciamento regulamentar entre jornalistas e suas fontes. Eles e elas devem ser próximos apenas quando vale o que interessa a ambos: a informação. Fora isso, intimidades além do razoável abalam a independência e a isenção que devem ser observadas por que transmite a informação ao público.

É isso.
O que é o Anônimo diz é a pura verdade.
Há coleguinhas que são mais torcedores e amigos de dirigentes do que propriamente jornalistas.
E não conseguem distinguir bem quando estão numa situação e noutra.
Quando fossem torcedores, deveriam ir para a arquibancada.
Quando fossem amigos de dirigentes, deveriam ir para o sítio ou para a casa do cartola desfrutar das regalias que ele costuma oferecer, sejam quais forem as regalias.
Mas, quando atuassem como jornalistas, deveriam ter isenção suficiente para não aliviar nas críticas ao seu próprio time e nem tampouco incensar, absolver, tolerar e mostrar-se complacente com gente como Raimundo Ribeiro, o pior dos presidente em toda a História do Clube do Remo.
O pior.
Incomparavelmente, o pior.

2 comentários:

Anônimo disse...

É fato que infelizmente, parte da imprensa esportiva confunde fonte com confiança... confunde assuntos com amigos... confunde pauta com almoços e jantares.
Em Belém tivemos o caso da ascensão e queda do Tourinho. Ele foi hiper valorizado por toda a imprensa na época. E depois, em sua queda, parte da imprensa esqueceu todos os elogios que sempre dava e exageraram nos ataques.
A imprensa esportiva local não tem novidades nem mudanças... sempre as mesmas cabeças e interesses.
Para melhor algo no futebol precisamos de críticas desinteressadas pois infelizmente, a política e conchavos dentro dos clubes e federação sempre haverá.
Ainda bem que o campeonato brasileiro de futebol só tem 3 divisões.

Poster disse...

Olá, Alberto.
Tem a quarta, amigo. A Quarta Divisão. Foi lá que Ribeiro & Cia. atiraram o Remo.
Mas seu comentário, como sempre sensato e inteligente, vai para a ribalta hoje à tarde.
Abs.