Da governadora Ana Júlia Carepa no programa Argumento, ontem, na TV RBA:
* “Até final de setembro serão [admitidos] mais 1.500 policiais militares, aprovados em concurso, e que estão sendo preparados para o serviço nas ruas da cidade.”
* “Em que pese as notícias negativas atuais [referência às mortes de bebês na Santa Casa], não vamos ficar parados, vamos fazer outro prédio, aumentando o número de leitos e incentivar os municípios sobre a responsabilidade de dar atenção à saúde básica.”
* “Fui considerada a única governadora que respondeu ao MP sobre o assunto [nepotismo]. Quanto ao meu irmão, ele vai continuar no cargo, o Otávio é professor de Educação Física e é funcionário público concursado há 15 anos.”
O Otávio a que a governadora se refere é Otávio Carepa, secretário-adjunto de Esporte e Lazer da Seel e auto-intitulado o Capitão Nascimento da secretaria.
Em dado momento da entrevista, a governadora soltou por lá o seu hospitalocêntrico – ou hospitalocêntrica. No masculino ou no feminino, é termo excêntrico e poderia até ser evitado.
E se hospitalocêntrico rima com excêntrico, pode até ser uma rima, mas não será uma solução, como disse Drummond.
E a saúde pública, no Pará e em Belém, precisa mais do que rimas excêntricas.
Precisa mesmo de soluções.
Urgentemente.
Bem antes de 2010,
Agora.
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