No AMAZÔNIA:
'O Entroncamento não tem solução', é o que acha o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Isnard Ferreira. 'Ele foi mal projetado. Quando fizeram a obra do viaduto esqueceram o fluxo de veículos que passa por ali. Hoje nós temos uma rodovia com a mesma largura de 30 anos atrás, mas com um fluxo de carros 100 vezes maior. Belém só tem uma opção de entrada e saída, esse é o maior problema. Só no ano passado, 82 pessoas morreram em rodovias federais'.
A construção do pórtico, segundo ele, seria apenas um paliativo. 'Essa passarela só vai deixar o trânsito mais rápido em frente ao Castanheira. Entretanto, quando chegar lá na frente ele vai parar de novo, porque vai encontrar outro semáforo. Quem vier de Ananindeua, por exemplo, vai encontrar o trânsito lento na rotatória e assim por diante', disse. Segundo Isnard, cerca de 80 veículos passam por minuto no final da tarde na BR-316. 'Não precisa ser técnico para saber que o trânsito no Entroncamento não iria funcionar'.
Para ele, a única solução para o trânsito de Belém seriam vias alternativas de escoamento. Para Isnard Ferreira, o projeto Via Metrópole solucionaria 80% dos problemas. 'O trânsito escoaria pelo João Paulo II e pela avenida Independência', ressaltou. Estações de ônibus de integração também iriam dar conta de grande parte dos transtornos da BR-316, segundo o superintende da PRF. Elas tirariam os ônibus da via de circulação dos outros veículos.
2 comentários:
O cara não sabe resolver a parada e põe a culpa no concreto que não pode se defender, não é ótimo?
E não é, Anônimo?
Realmente, é ridículo.
Abs.
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